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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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jornalista explicou caso ao vivo

Alvo de busca e apreensão, repórter Arthur Garcia é ouvido pela PF em operação de combate à pedofilia

Foto: Reprodução

Alvo de busca e apreensão, repórter Arthur Garcia é ouvido pela PF em operação de combate à pedofilia
O repórter Arthur Garcia foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (11), durante operação Falso Álibi, deflagrada pela Polícia Federal, no combate a crimes de exploração sexual infantil, notadamente condutas envolvendo o comércio e a distribuição de imagens de pornografia. Ele não foi preso. O profissional de imprensa apenas foi ouvido e liberado.


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O jornalista entrou ao vivo no Programa do Pop e revelou que foi procurado há tempos por uma pessoa que teria lhe denunciado crimes de pedofilia que aconteceriam em um grupo de Whatsapp. Esse interlocutor teria, inclusive, enviado imagens que comprovariam o crime. Garcia alega que achou as imagens repugnantes e que sequer baixou todo o conteúdo e mostrou isso ao delegado da Polícia Federal, que teria reconhecido ausência de conduta criminosa. 

O repórter ainda lembrou que já denunciou outros casos envolvendo pedófilos. "O delegado finalizou pedindo desculpas ao admitir que houve um erro".  

Os alvos são pessoas investigadas por trocarem, armazenarem e divulgarem imagens de exploração sexual infantil e links de comercialização desse material por meio de grupos de aplicativos de mensagens. Inclusive, restou comprovado que um dos alvos integrava vários grupos desses aplicativos, compartilhando esse tipo de material.

A reportagem tentou contato com Garcia, mas ainda não conseguiu falar com o jornalista. O espaço segue aberto para manifestações. 

Investigação 

Segundo a Polícia Federal, o nome da operação reporta-se ao modo de agir dos investigados que, a pretexto de denunciarem essa prática criminosa, participavam ativamente do oferecimento, troca, distribuição dessas imagens.

Um deles, inclusive, ainda se passava por delegado ambiental federal, chegando a fornecer o endereço da Polícia Federal em Jataí em alguns cadastros, tudo a indicar a tentativa de criação de um falso álibi. Ele foi preso em Mineiros (GO) e na ocasião, os agentes apreenderam vários "uniformes" e documentos falsos. 



A operação contou com cerca de 13 policiais federais, que cumpriram quatro mandados judiciais, sendo três de busca e apreensão e um de prisão preventiva, em Mineiros/GO e Cuiabá/MT.  

A pedofilia na internet corresponde à produção, publicação, venda, aquisição, troca, armazenamento de pornografia infantil por meio de páginas da web, e-mail, salas de bate-papo ou qualquer outro meio. 

Para efeito dos crimes previstos no ECA, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais. 

Os investigados poderão, neste momento da investigação, ser enquadrados nos crimes de distribuição e armazenamento de material contendo pornografia infantil, previstos no art. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas podem atingem 10 (anos) anos de reclusão. 
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