O combate ao mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus – em pelo menos 25 municípios de Mato Grosso, principalmente na Baixada Cuiabana, terá o reforço de um aplicativo de celular. A estratégia foi lançada pela Assembleia Legislativa e Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), nesta terça-feira (29), no Plenário das Deliberações Renê Barbour, e faz parte do plano de ação a ser adotado a partir da próxima sexta-feira (2).
 
O presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), que é medico, explicou que a ferramenta móvel permite que a população possa, entre outras iniciativas, indicar pontos com possíveis criadouros do mosquito. Com a denúncia enviada diretamente aos Centros de Controle de Endemias dos municípios ou da Secretaria de Estado de Saúde, agentes de saúde são acionados para verificar a informação e eliminar os focos do transmissor.

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Maluf citou o filósofo Aristóteles para que as autoridades e a população tenham coragem de enfrentar o problema. “A coragem é a primeira das qualidades de um homem”, citou Maluf.
 
“O aplicativo é mais uma maneira de envolver e comprometer as pessoas na vigilância contra o Aedes aegypti. Esta luta é incessante e estamos procurando fazer isso de forma organizada”, argumentou o presidente da AMM, prefeito Neurilan Fraga (PSD), de Nortelândia.
 
 O secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, lemboru que o governador Pedro Taques determinou o engajamento de todas as Secretarias de Estado na guerra contra o mosquito Aedes aegypti. “O governo de Mato Grosso já repassou R$ 20 milhões para os municípios e aumentou em R$ 800,00 o ganho dos agentes de saúde, em sua parcela de contribuição contra a dengue e zika”, citou Paulo Taques.
 
O chefe da Casa Civil afirmou que os moradores precisam ser os principais fiscais, já que são eles que estão ali, em cada quadra das cidades, todos os dias.  Taques elogiou a ferramenta por permitir, entre outros, que os criadouros do mosquito sejam localizados e eliminados de forma mais rápida.
 
“ As pessoas indicam onde estão os possíveis focos do Aedes e assim o poder público pode cortar a evolução da lavar à fase alada, consequentemente reduzindo a infestação e as chances de contaminação”, complementou Maluf.
  
Inicialmente, o Caça Mosquito pode ser acessado pelo Google Play e possibilita fotografar e denunciar criadouros, em qualquer lugar e a qualquer momento. A iniciativa tem o objetivo de localizar os criadouros a partir do georreferenciamento (GPS) e acionar os órgãos municipais para a eliminação dos focos.