A Câmara de Sorriso (412 km de Cuiabá) aprovou ontem à noite um requerimento protocolado pela corregedoria daquele Poder Legislativo afastando do cargo, por tempo indeterminado, o vereador Maximino Vanzela (DEM), de 46 anos, por ele ser suspeito de ter participado da organização de um suposto atentado contra o suplente Cícero Zimmerman – ainda no calor das denúncias que motivaram a cassação de três vereadores do município, em 2011.

Vanzela é da bancada de apoio ao prefeito Chicão Bedin (PMDB), que conta com apenas dois parlamentares, contra oito da oposição.

Segundo a corregedoria, uma investigação parlamentar vai apurar se são verdadeiras as denúncias de que Vanzela teria participado da contratação de um homem que atentaria contra Zimmerman para colocar a culpa em Gerson Francio, o “Jaburu”, que fora cassado no ano passado junto com Chagas Abrantes e Roseane Marques.

Maximino protestou e quis usar a tribuna da Câmara depois que foi aprovado seu afastamento, mas a presidente Marisa Neto (PSD) consultou o jurídico e negou o espaço para Vanzela falar no microfone.

O vereador afastado se diz vítima de uma armação e que vai recorrer ao Poder Judiciário para voltar à Casa de Leis. Os vereadores, no entanto, já dão prosseguimento à instalação de uma CPI nesta terça-feira. Com o afastamento de Maximino, quem deve ocupar sua cadeira na Câmara é o suplente Volmar Lohmann (DEM).



Atualizada às 10h40

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