O candidato a prefeito de Sinop, Dilceu Dal’Bosco (DEM) e a vice, Renata Leitão (PSDB), entregaram nesta terça-feira ao juiz da 32ª Zona Eleitoral, Túlio Duailibi Alves Souza, uma proposta de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que põe restrições à propaganda durante a campanha.

Dilceu e Renata querem que a Justiça Eleitoral defina, em comum acordo com o grupo político do prefeito Juarez Costa (PMDB), proibição de vários meios de comunicação durante o pleito.

Entre eles, o uso de carros de som, carreatas, adesivos acima de 40 centímetros de cumprimento em veículos, plotagem e envelopamento de veículos, placas, minidoor, “santão”, cavaletes, fogos de artifício, pintura em muros e o uso de vias públicas para propagandas móveis, como faixas, cartazes ou placas móveis.

O objetivo dos candidatos é que a propaganda seja feita somente no horário eleitoral obrigatório, no rádio e na TV, que começa na metade de agosto. Aduzem, ao magistrado, que o TAC vai instrumentar a propaganda na campanha para que a disputa eleitoral interfira o menos possível no cotidiano da cidade.

Os oposicionistas também entendem que, com restrições à propaganda eleitoral, a campanha pode ficar mais equilibrada. Com a propaganda liberada, a tendência é que os candidatos com maior poder financeiro invistam mais e acabem tendo mais visibilidade junto ao eleitorado.

O juiz Duailibi disse que vai levar a proposta de TAC à coligação de Juarez Costa para ser analisada e, em caso de aceite de ambas as partes, as restrições propostas poderão serem aplicadas em Sinop.

Na eleição de 2008, o então juiz eleitoral João Manoel Guerra conseguiu convencer os partidos envolvidos na campanha para que não usassem carro de som em Sinop, Cláudia, União do Sul, Santa Carmem e Feliz Natal. Naquela ocasião, semente os partidos de Vera não concordaram e usaram a propaganda volante.


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