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SOLUÇÃO DIFÍCIL

Contraproposta do governo de MT para RGA de servidores chega a 6% e projeção é de que greve vai continuar

02 Jun 2016 - 16:48

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem - Jardel P. Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Contraproposta do governo de MT para RGA de servidores chega a 6% e projeção é de que greve vai continuar

Durante reunião tensa com o Fórum Sindical, a equipe econômica do governador José Pedro Taques teria apresentado uma contraproposta de  6% para a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos. O índice apurado extraoficinalmente pela reportagem do Olhar Direto seria ampliado em parcelas: 2% em setembro, 2% em dezembro e 2% em março de 2017. 
 
Convocados pelo Fórum Sindical, os servidores continuam ocupando as imediações da da Secretaria de Estado de Gestão (Seges) e entrada da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas). Dirigentes do Fórum Sindical anteciparam que a 
 
A primeira proposta do Estado foi o pagamento do RGA de 5%. Seriam 2% em setembro deste ano e outros 3% em janeiro do próximo ano, o que também foi prontamente rejeitado.
 
O total de presentes controverso na esquipa na Seges e entrada da Setas, segundo a Polícia Militar, seria de no máximo 300 pessoas. Já os dirigentes do Fórum Sindical projetaram “mais de dois mil servidores”. E a reportagem do Olhar Direto apurou a existência de 1,2 mil cadeiras brancas de plástico (tipo utilizadas em bares) e todas estavam ocupadas, além de muita gente em pé.
 
A reunião estava marcada para 16 horas, no auditório da Seges, com a equipe econômica do governador José Pedro Taques (PSDB), para apresentar a contraproposta da Revisão Geral Anual (RGA). Todavia, foi transferida para 17h30, porque é o único horário possível para os secretários Paulo Brustolin, de Estado de Fazenda; Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil; e Júlio Modesto, de Gestão (Seges), participarem do evento.
 
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Os servidores exigem 11,28% de reposição, enquanto o governo admite pagar 5%, em duas parcelas. Uma nova contraproposta teria sido construída e será apresentada.
  
“Peço diplomaticamente [aos jornalistas] que não distorçam as palavras do movimento. Não venham dizer que estamos forçando servidores a fazer greve. Mas é nosso direito, sim, passar de sala em sala para ver quem está traindo o movimento”, proclamou o coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) em Mato Grosso, Antônio Wagner.
 
“É preciso que a imprensa tenha certa cautela em não jogar a população contra os servidores. Senão, vamos  orientar boicote [do funcionalismo estadual] a sites e blogs que percebam ser tendenciosos contra os servidores, mobilizando via grupos de Whatssap”, disparou Antônio Wagner.  
 
Já o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), João Batista Pereira, pedi para os servidores tomarem cuidado com a desinteligência que as notícias são dadas pelo governo. “Não podemos deixam que eles enfraqueçam o movimento. Vamos ficar fortes. Vamos ficar unidos. O ato de hoje foi um sucesso e os servidores estão prontos para repetir a dose”, disse ele, se referindo ao fechamento temporário da Rodovia BR 163-364.
 
“Podíamos ter ficado lá até encerrarem de vez essa negociação conosco. mas não precisamos ter pressa. Se tiver que durar mais 48 horas, que dure. Mais 10 dias, que dure! Mais 30 dias, que dure! Negociações feitas às pressas sempre prejudicam os servidores. criticou servidores que não estão participando da greve”, justificou João Batista.

Atualizada às 17h46. Mais informações em instantes.
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