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Domingo, 05 de maio de 2024

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Contrato com empresa de consignados que pagou R$ 24 mi em propina na gestão Silval encerra no dia 9 e decisão judicial impede novo certame

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Contrato com empresa de consignados que pagou R$ 24 mi em propina na gestão Silval encerra no dia 9 e decisão judicial impede novo certame
O contrato da empresa Consignum Programa de Gerenciamento e Controle de Margem LTDA deve ser encerrado no próximo dia 9 de maio. Foco de investigação pela Polícia Civil, a empresa que pagou quase R$ 24 milhões em propinas durante a gestão Silval Barbosa, conseguiu decisão liminar  para barrar o certame promovido pela Secretaria de Gestão de Mato Grosso visando a  contratação de nova empresa para prestação de serviços.


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Apesar da medida em caráter provisório e ainda aguardar-se decisão sobre o mérito, a  assessoria da Seges garantiu que medidas são avaliadas e opções estudadas para garantir o rompimento do contrato, que foi prorrogado na gestão Silval (no final de 2014) por mais dois anos. 

No início do mês de abril, o juiz Agamenon Alcântara Junior determinou a suspensão da licitação para contratação de empresa que gerenciará a margem de empréstimos consignados. No pedido, a  considerou que o novo edital dá peso  “insignificante” ao critério preço na licitação.
 
A  Consignum atuava desde o ano de 2008 na gestão de avaliação, mas sem ônus ao governo do Estado. No entanto, o lucro se dá mediante o pagamento de um percentual de cada empréstimo realizado dentro de um universo de 80 mil pessoas – servidores ativos, inativos e pensionistas, de acordo com a Secretaria de Gestão. 
 
Sodoma 2

O nome da empresa Consignum ganhou destaque com a prisão do proprietário Willian Paulo Mischur em fevereiro de 2016.  Ele foi um dos presos preventivamente na segunda fase da Operação Sodoma, que levou para  cadeia ainda o ex-secretário de Estado, César Zilio. Os crimes apurados são de lavagem de dinheiro e corrupção. 
 
No total,  três mandados de buscas foram cumpridos durante a operação – um na empresa Consignum e dois em residências, uma localizada em um edifício no bairro Santa Rosa, e outro em uma casa no condomínio Naútico Portal das Águas, no Manso. Na casa do empresário os policiais apreenderam cerca de R$ 1 milhão em espécie.

 A investigação da Polícia Civil aponta que pelo menos quatro empresas  que mantinham contratos com o governo na gestão Silval Barbosa para possibilitar um esquema de lavagem de dinheiro que teria 'rendido' pelo menos R$ 13,3 milhões.  No total, 43 cheques emitidos pelas empresas foram identificados pela Polícia Civil para o esquema. A operação levou a prisão o dono da empresa Cosignum, William Paulo Mischur, os ex-secretários da gestão Silval Barbosa,  Pedro Nadaf, César Zílio  e Marcel de Cursi, além da ex-assessora de Nadaf, Karla Cecília, que já foi liberada.  A Polícia Civil solicitou novo decreto de nova prisão a Silval,  por 'coordenar' supostamente o esquema,  mas o pedido foi negado pela Justiça. 

 
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