Olhar Direto

Sábado, 11 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Caso André Luiz

Corregedoria da Polícia Militar abre procedimento para investigar ação que terminou com morte de suspeito de tráfico de armas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Corregedoria da Polícia Militar abre procedimento para investigar ação que terminou com morte de suspeito de tráfico de armas
A Corregedoria da Polícia Militar (PM) abriu o procedimento investigatório sobre a  morte do suspeito de tráfico de armas André Luiz Oliveira, 27, durante uma operação policial realizada na terça-feira, 2, no bairro CPA III. O processo irá averiguar a legitimidade da ação, uma vez que existem imagens que revelam que o rapaz já havia se rendido.


O episódio que culminou com duas mortes foi registrado  após uma  investigação do Serviço de Inteligência do 24º Batalhão da PM. O soldado Elcio Ramos e o colega Wanderson José Saraiva investigavam a ação de André. Durante a investigação,  André teria entrado em luta corporal com o soldado e o matou com um disparo na cabeça. 

Leia mais:
Ministério Público irá investigar circunstâncias da morte de jovem que assassinou policial militar
 
De acordo com o boletim de ocorrência nº 2016241289, durante a ação para prender André ele teria reagido. "O suspeito teria apontado uma arma para os militares, que teriam reagido e causado sua morte. “[...] Continuando as diligências foi localizado o cidadão (André Luiz), [...] de posse de uma arma de fogo, revólver marca taurus, cal 38, nº oh311928, com seis munições intactas. Ao realizar a abordagem este veio a apontar a arma para a guarnição, sendo respondido com disparos de arma de fogo por parte do maj pm Valdir Félix de Oliveira Paixão Júnior e ten Saulo Pellegrini Monteiro.”
 
A versão, no entanto, é contestada pelos familiares de André, que alegam que o rapaz foi tirado de casa e levado para uma residência vizinha, para forjar uma fuga, sendo executado pelo PM Wanderson José Saraiva.

Na ocasião, o irmão de André Luiz, Carlos Oliveira Júnior, 31, também foi preso por envolvimento no crime, mas sua prisão por participação no assassinato do militar foi anulada pelo juiz Murilo Moura Mesquita, mas ele permanece preso preventivamente por porte de arma. Uma pistola que foi localizada no quintal da casa do irmão dele, Renan Alves de Oliveira, autuado pelo mesmo delito.

Além do procedmento da Corregedoria, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura o caso. O Ministério Público Estadual (MPE) também abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da morte do suspeito e a apuração busca entender o que de fato aconteceu e se houve excessos por parte daos militares envolvidos na ação. As investigações também serão acompanhadas pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), que questionou a ação da PM e criticou a recorrência deste tipo de situação.
 
A Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), não informou o prazo para o fim do procedimento instaurado pela Corregedoria da PM, nem o nome do oficial encarregado por sua condução. A assessoria de imprensa da Polícia Militar disse que o andamento das averiguações não será comentado. 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet