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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Depois de perder vice-governador, PP fica sem espaço no governo Taques

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ezequiel Fonseca (PP)

Ezequiel Fonseca (PP)

O presidente regional do PP e deputado federal Ezequiel Fonseca afirmou que hoje o Partido Progressista não tem espaço no governo Pedro Taques (PSDB). Durante encontro regional da sigla em Cuiabá ocorrido na última sexta-feira (11), Fonseca criticou as decisões de Taques e as escolhas feitas em relação ao secretariado.


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A sigla, que começou com prestígio no governo, tendo o vice-governador Carlos Fávaro, perdeu espaço quando ele se desfiliou do PP e migrou para o PSD, em setembro do ano passado. A mudança trouxe o partido do ex-deputado José Riva para a base de Taques e prejudicou o espaço dos progressistas no governo. Com a entrada na base, Riva deixou a sigla, e o PSD cresceu ainda mais.

“O PP está muito preocupado com o governo Pedro Taques. Primeiro porque o partido desde o começo ofereceu o vice na chapa. Mas nós acabamos ficando de fora do governo [com a saída de Fávaro]”, falou o deputado federal.

Ezequiel Fonseca tinha uma indicação no segundo escalão do governo Taques. O atual presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer), Layr Mota, foi nomeado depois de ser sugerido pelo deputado federal. Fonseca tem influência no órgão desde a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). 

Porém, com a ida de Fávaro para o PSD, Layr Mota acabou seguindo o vice-governador em sua nova sigla, o PSD, e hoje não é mais da cota do PP.

Político x técnico

Ezequiel também avaliou negativamente as escolhas técnicas para as secretarias de governo. De acordo com o deputado, a nomeação de um secretariado predominantemente "técnico" teria feito com que a administração estagnasse.

“Só técnico não funciona, não porque eles não saibam, mas porque é preciso ter dentro de uma administração o perfil técnico e o perfil político, aquele que sabe fazer e aquele que sabe ouvir. E nós esperamos que se colocarem mais políticos no meio, o governo vai começar a andar”, disse.

O deputado também lembrou que durante as escolhas dos nomes para cada secretaria, o PP autorizou a escolha de secretários com perfis técnicos, mas pediu que fosse feita uma avaliação em até 100 dias para mensurar o desempenho dos escolhidos. A avaliação, no entanto, nunca foi feita.

Apesar das críticas, Ezequiel tratou com otimismo as novas mudanças no governo, e citou a escolha de Wilson Santos (PSDB) para substituir o ex-secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, como sendo um sinal positivo também para a sigla progressista, pois seria uma guinada para formar um staff mais político. Fonseca contou que Taques já conversou com os membros do partido e garantiu negociar mais espaço no governo.

“Agora ainda tem dois anos para frente, e acho que o governador começa a tomar as decisões que ele deveria ter tomado a dois anos atrás. Mas O PP está junto, nós queremos continuar contribuindo. Ninguém faz nada sozinho, o governador e os secretários precisam botar isso na cabeça“, afirmou.

Corrigida às 14h36.
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