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Domingo, 19 de maio de 2024

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CHAPEIROS

DHPP deflagra segunda fase de operação e cumpre mandados contra ex-sindicalistas acusados de matar advogado em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino / OD

Primeira fase da operação resultou na prisão de quatro pessoas.

Primeira fase da operação resultou na prisão de quatro pessoas.

Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deflagrou na tarde desta segunda-feira (15) a segunda fase da operação Chapeiros com objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão contra os criminosos presos por matar o advogado Antônio Padilha de Carvalho, 60,  em um semáforo no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, em dezembro do ano de 2019. 


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Ao todo, foram cumpridos cinco mandados judiciais de busca e apreensão, sendo três em Cuiabá, um em Várzea Grande e outro em Barão de Melgaço. Celulares e documentos foram apreendidos na operação coordenada pelo delegado Marcel Gomes Oliveira com supervisão do titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fausto Freitas. 

Conforme as investigações, o crime teria sido motivado pelo fato do jurista ter entrado com uma ação na Justiça do trabalho para destituir o grupo da direção do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm).

Na última segunda-feira (9), a DHPP deflagrou a primeira fase que resultou na prisão de quatro pessoas. Foram detidos o ex-presidente do Sintramm, Adinoir Farias da Costa e o ex-tesoureiro Joemir Ermenegildo. Eles são apontados como mandantes do homicídio. 

Além deles, os ex-sindicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael Saraiva Materrazi também acabaram detidos  por tentar atrapalhar as  investigações e por realizar a contratação dos atiradores, respectivamente. 

No dia seguinte as prisões, o grupo passou por audiência de custódia e o juiz da quarta Vara Criminal de Cuiabá, Lidio Modesto, manteve presos os envolvidos na execução do advogado.

Relembre o caso

O crime aconteceu na avenida dos Trabalhadores, na manhã do dia 4 de dezembro. Segundo informações da Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta teriam se aproximado do veículo e um deles batido no vidro. Como o motorista se recusou a abrir, o suspeito teria efetuado os disparos. Posteriormente, ambos fugiram. 

Testemunhas relataram que a vítima teria feito um saque em uma agência bancária e estaria com dinheiro no carro. No entanto, conforme o delegado Marcel à época do crime, nada de relevante foi encontrado no interior do veículo. Contudo, a hipótese acabou sendo descartada.

Antônio Padilha era tio do prefeito de Santo Antônio do Leverger Valdir Pereira de Castro Filho (PSD).

Nome da operação 

O sindicato onde os alvos da operação atuavam trabalha com movimentação de mercadorias e o nome da operação faz alusão ao fato de o profissional de carga e descarga ser chamado de Chapa. Portanto, Chapeiros. 
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