O ministro José Antônio Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu que a Polícia Federal, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Procuradoria Geral da República (PGR) de divulgarem qualquer informação a respeito dos desdobramentos da quinta etapa da Operação Aratath, que foi desencadeada nesta terça-feira (20.5) pela PF em Cuiabá.

A operação é resultado de uma investigação iniciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por determinação do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF 1) e que corre desde o dia 31 de março em segredo de justiça . O caso, no entanto, acabou desmembrado depois de confirmada a participação de outras autoridades com foro privilegiado.

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Segundo fontes ouvidas pela reportagem, há rumores de que um parlamentar federal esteja sendo investigado por suspeita de lavagem de dinheiro. No entanto, a informação não foi confirmada por nenhum órgão consultado pela reportagem até o momento.

A ministra Nancy Andrighi, é a relatora da Sindicância aberta no STJ para apurar as suspeitas de lavagem de dinheiro que recaem sobre o governador Silval Barbosa. Segundo informaram fontes dos tribunais da capital federal, o governador é investigado por ter supostamente assinado notas promissórias falsas.

As assessorias de imprensa da Procuradoria Geral da República (PGR) e da PF confirmaram que a proibição de divulgar informações partiu do STF.

São alvo de investigação por parte do Ministério Público Federal o governador Silval Barbosa, prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, o deputado estadual José Riva (PSD), o ex-secretário Éder Moraes, o conselheiro do tribunal de Contas do Estado Sérgio Ricardo.