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Sábado, 27 de abril de 2024

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Dilma Rousseff

Dois parlamentares de MT são indicados para comissão de impeachment no Senado; Blairo Maggi fica de fora

Foto: Jefferson RudyAgência Senado

Dos três senadores de MT, dois estão na comissão: Wellington Fagundes e José Medeiros

Dos três senadores de MT, dois estão na comissão: Wellington Fagundes e José Medeiros

Os senadores José Medeiros (PSD) e Wellington Fagundes (PR) foram indicados pelos seus blocos para compor a comissão especial de impeachment no Senado, que terá 21 titulares. Com isso, apenas um senador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), ficou de fora da comissão que investigará os crimes de responsabilidade dos quais a presidente Dilma Rousseff (PT) é acusada, por ter feito pedaladas fiscais. As indicações devem ser confirmadas num prazo de 48 horas, de acordo com o regimento da Casa.


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O nome de Wellington Fagundes foi anunciado pelo senador Magno Malta (PR-ES) na tribuna, na tarde desta terça-feira (19), na sessão plenária. O senador de Mato Grosso é vice-líder do governo no Senado, porém, em entrevistas, sempre se posicionou “em cima do muro” quando questionado sobre o impeachment. Ele é único senador de Mato Grosso a ter participado do processo de impeachment de Fernando Collor em 1992, na época como deputado federal.

José Medeiros, que assumiu a cadeira em 2015, após a eleição de Pedro Taques (PSDB) como governador, é oposicionista e abertamente a favor do impeachment. Seu nome ainda não foi anunciado na tribuna, mas o próprio senador confirmou ao Olhar Direto que estaria entre os indicados.

A comissão será dividida pela proporcionalidade dos blocos, e não dos partidos. Desse modo, Fagundes foi indicado pelo Bloco Moderador (PR-PTB-PSC-PRB-PTC), que ficou com duas vagas. A outra pertence a Zezé Perrela (PTB-MG). José Medeiros foi indicado pelo bloco Democracia Progressista (PP-PSD), que tem três vagas.

Trâmite

A admissibilidade do impeachment de Dilma foi aprovada na Câmara no último domingo (17) com 367 votos favoráveis ao impeachment, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências. A comissão de senadores será instalada na próxima semana, e fará um relatório em até dez dias contra ou a favor da abertura do processo de impeachment no Senado. O relatório será apreciado em plenário, e para o impeachment prosseguir, será preciso que 41 dos 81 senadores sejam favoráveis.

A partir de então, Dilma é afastada da presidência da República e o vice Michel Temer (PMDB) assume. A comissão terá 180 dias para investigar se Dilma cometeu crime de responsabilidade em suas pedaladas fiscais, ouvindo testemunhas e coletando provas. O julgamento final do impeachment será feito pelo plenário do Senado, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Para condenar Dilma, são necessário 54 votos, ou seja, dois terços do Senado. Nesse caso, ela perde o cargo e fica inelegível por oito anos.  

Atualizada às 17h20.
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