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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Saia justa

Em reunião, Taques retruca Dilma sobre condução de Lula e deixa encontro antes do fim

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Em reunião, Taques retruca Dilma sobre condução de Lula e deixa encontro antes do fim
O governador José Pedro Taques (PSDB) partiu para o confronto em campo aberto com a presidente Dilma Rousseff (PT) durante um encontro com os chefes de Poder Executivo de todo o país, em Brasília (DF), na última sexta-feira (04). Trechos dos diálogos reproduzidos pelo ‘Blog do Josias’, do portal UOL, revela que foi um dos poucos a estabelecer o contraditório nas teses da petista sobre supostos abusos, na condução coercitiva do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), para prestar depoimento à Justiça Federal. Por fim, Taques ainda deixou a reunião antes do encerramento  e decretou: “Ninguém está acima da Lei”.


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Dilma classificou o episódio - de condução coercitiva de Lula - como um “abuso de autoridade” e argumentou que bastaria convidar o ex-presidente para prestar esclarecimentos. Foi neste momento que o governador, segundo o blog do Josias, retrucou a presidente. “Eu não sairia desta sala com a consciência tranquila e não respeitaria o bom povo de Mato Grosso, que me mandou aqui, se não expressasse minha opinião. Entendo que não houve abuso ou perseguição. Ninguém está acima da lei. Todos, inclusive eu, podemos ser investigados. A lei não pode servir para beneficiar amigos nem para prejudicar inimigos”, determinou o governador mato-grossense, observado pelos coletas.
 
A presidente ainda aproveitou para se defender contra as acusações do seu ex-líder no Senado, Delcídio Amaral (PT), que teria feito um acordo de deleção premiada na operação Lava Jato. Entre as acusações, está a de que Dilma sabia que a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), fora adquirida com sobrepreço pela Petrobras, para que a diferença fosse usada no pagamento de propinas.
 
Na ocasião, Dilma presidia o Conselho Administrativo da Petrobras. À época, Pedro Taques – que era senador – foi um dos que pediu a abertura de inquérito para responsabilizar a presidenta. “Presidente, quero dizer a Vossa Excelência que eu, pessoalmente, redigi essa peça. Representei contra a senhora na Procuradoria [Geral da República]. Meu nome está aí. Não posso esquecer o que assinei e redigi. Eu e colegas como Cristovam Buarque, Pedro Simon, Randolfe Rodrigues… Li a decisão do procurador-geral. Respeito a sua história. Mas não renego o que escrevi”.
 
Dilma indagou se o governador mato-grossense viu a resposta que deu ao procurador e pediu que alguém de sua equipe entregasse cópia a Taques. Sem querer polemizar, ele respondeu que já conhecia a peça. Autorizado, acabou por deixar o encontro antes do seu fim. A guerra de palavras foi travada apenas pelo chefe do Executivo de Mato Grosso, sem que outros companheiros governadores, nesmo mesmo os tucanos,  ecoassem o seu discurso.  (Colaborou Ronaldo Pacheco)
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