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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Emanuel acusa Wilson de ter ‘mania de mentir’ após aposentadoria precoce esquentar debate

Emanuel acusa Wilson de ter ‘mania de mentir’ após aposentadoria precoce esquentar debate
Os candidatos a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) protagonizaram a única discussão no debate realizado pela rádio Centro América FM, na manhã deste sábado (24), que rendeu um direito de resposta ao tucano, após ter sido acusado de ter “mania de mentir”. O tema do embate entre os dois candidatos foi o Fundo de Auxílio Parlamentar (FAP), a aposentadoria de deputado recebida pelo peemedebista.


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Em sua vez de perguntar, o candidato tucano lembrou ter começado a vida pública junto de Emanuel Pinheiro, mas que ao longo do tempo tomaram posições diferentes em vários pontos e pediu para Emanuel explicar à população o motivo de ter uma aposentaria desde pouco mais de 30 anos. Esse tema já vem sendo mote de programas eleitorais e o candidato do PMDB explicou não se tratar de um benefício ilegal.

“Wilson Santos, de fato, começamos juntos, e temos algumas convergências e muitas divergências. Quero deixar claro que não se trata de uma aposentadoria, mas de uma previdência complementar. Mas eu tenho certeza que o senhor nem se incomoda tanto por isso porque o nome da sua coligação é Dante de Oliveira, que é do FAP. Você homenageia, canta e prosa uma fapiano? Ele era um homem honesto, nunca foi processado por improbidade administrativa”, defendeu-se Emanuel Pinheiro.

“Emanuel, eu quero saber, caso você seja eleito, vai permitir que os servidores públicos de Cuiabá se aposentem nas mesmas condições que você, aos trinta e poucos anos?”, insistiu Wilson Santos, em sua réplica. Foi enquanto que o candidato do PMDB partiu para o ataque que culminou com o ganho de direito de resposta por parte do tucano.

“Wilson, você não se contém. Você, eleitor, conhece essa mania do Wilson de mentir e de mentir e de mentir e até na idade em que eu consegui a previdência parlamentar. Não existe aposentadoria. É uma previdência”, disse Emanuel Pinheiro.

Em seu minuto de resposta, Wilson destacou que poderia ter recebido o FAP também, mas recusou, e condenou o beneficio o comparando a um “dreno de dinheiro público”. Para ele, é imoral um deputado receber um benefício desses enquanto o grosso da população precisa enfrentar as filas do INSS.

Wilson x Mauro

O candidato do PSOL, Procurador Mauro, evitou discussões e manteve o discurso da necessidade de evita o discurso da desesperança os outros candidatos e da necessidade de apostar em um modelo diferente de gestão para melhorar Cuiabá. 

Exceção foi uma troca de perguntas sobre tarifa zero no transporte coletivo com Wilson Santos, quando acusou o tucano de distorcer suas palavras. “Como é do seu feitio, o senhor tem distorcido as palavras dos outros candidatos. O programa de governo prevê redução gradativa da tarifa. Vamos trabalhar com essa arrecadação rumo a tarifa zero”, pontuou Mauro, ao negar que tenha em seu plano implantar a gratuidade no transporte de imediato.

Por sua vez, Wilson Santos afirmou que o Procurador Mauro tem se mostrado incoerente e sem clareza em suas propostas. Ele usou o plano de governo do candidato do PSOL para apontar que a proposta de municipalizar o transporte é contraditória com a de usar o dinheiro da tarifa para sustentar o sistema de forma estatal.

“Peço ao eleitor que preste atenção. O Procurador Mauro coloca em seu programa que o transporte público vai ter tarifa zero. Aí está uma incoerência. Ele fala em tarifa zero, mas agora diz que o sistema vai se auto alimentar. Cuiabá não pode entrar em aventura”, criticou Wilson Santos.

Sem bate-boca

Os outros três concorrentes se mantiveram longe de polêmicas. O candidato Julier Sebastião (PDT), que dessa vez não assumiu o papel de franco-atirador como fez nos debates anteriores, focou em apresentar propostas relativas ao tema de toda sua campanha: Inversão das prioridades, inclusão dos excluídos no processo histórico de Cuiabá e acabar com o modelo empresarial de gestão pública.

A candidata do PRB, Serys Slhessarenko, propôs uma convocação dos empresários do agronegócio para fazer investimentos na Capital. Segundo ele, eles seriam obrigados a “dizer presente em Cuiabá” e oferecer contrapartidas em decorrência da isenção tributária garantida pela Lei Kandir, investindo na capital e gerando emprego e impostos. 

O restante dos esforços da ex-senadora foram focados em falar da necessidade de um hospital-materno infantil em Cuiabá. Ela ainda garantiu foco na saúde e a necessidade de iniciar um planejamento para transformar Cuiabá em uma “Suíça” quando esse for o assunto.

Enquanto isso, o candidato da Rede Sustentabilidade, Renato Santtana, apresentou uma proposta de utilizar energia solar em todos os prédios públicos municipais e levar sustentabilidade também para a área econômica. Ele voltou a defender mudanças na mobilidade urbana como forma de fazer saúde e segurança pública.
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