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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Estoque de milho deve ser 77% maior em 2012 e bater recorde histórico

Foto: Reprodução/Ilustração

Estoque de milho deve ser 77% maior em 2012 e bater recorde histórico
Grandes consumidores de milho – como a avicultura e a suinocultura – devem iniciar o próximo ano sem os temores que marcaram os dois setores em, por exemplo, 2003 e 2008, anos iniciados com baixos estoques de milho. Consideradas as últimas projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 2012 pode ser encerrado com um estoque de passagem da ordem de 14,7 milhões de toneladas, o que corresponde ao maior estoque final de milho de todos os tempos.


Além de representar aumento de 77% sobre o estoque final de 2011, o volume previsto para 2012 corresponde a mais de 12 vezes o estoque final de dez anos atrás, 2002, exercício encerrado com a menor disponibilidade dos anos 2000.

Mato Grosso é o maior produtor de milho de segunda safra e, para o atual ciclo, a previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de que sejam colhidas 11,7 milhões de toneladas. O montante corresponderá a 18% da produção nacional do cereal.

A importante fatia de 18% será conquistada graças aos aumentos de área plantada e de produtividade em Mato Grosso. Os agricultores do Estado ampliaram as lavouras de milho em 43% em relação à safra anterior. No ciclo 2011/12 foram semeados 2,5 milhões de hectares com o cereal, enquanto no período anterior foram 1,7 mi/ha.

Já o aumento de produtividade média – graças ao uso de tecnologias e de sementes com melhoramento genético mais apurado –saltará de 67 sacas por hectare, conforme o Imea, para 78 sc/ha na atual safra, um ganho de 17,4%.

A somatória dos dois incrementos – de área plantada e de produtividade por hectare – representará um recorde na produção de milho em Mato Grosso, alcançando a casa das 11.734 milhões de toneladas, o que representa 67,8% de aumento em relação ao que fora colhido na safra anterior, 6,9 mi/t.

Mercado interno de milho 

O cultivo do cereal em Mato Grosso atingiu a comercialização de 60% em várias regiões do Estado e as expectativas são boas para esta safra. A produção está correspondendo à satisfação dos agricultores. Em alguns municípios a comercialização atual está um pouco lenta e a falta de negócios deixou o mercado sem movimentos para o cereal.

Os produtores não consideram o preço atrativo e seguram a comercialização. O preço tem seguido uma tendência de queda em todo o Estado. A média semanal em Rondonópolis, na região Sul de Mato Grosso, foi de R$ 17,88 a saca e, em Sorriso, no Norte do Estado, R$ 14,20.



Atualizada às 10h52
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