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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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INVESTIGAÇÃO

Execução no Shopping Popular: acusado nega intenção de matar vítima e diz ter sido surpreendido pelo comparsa

Foto: Reprodução

Para Marcel, não há dúvidas que o objetivo dos criminosos era executar o empresário.

Para Marcel, não há dúvidas que o objetivo dos criminosos era executar o empresário.

Acusado de matar Josinaldo Ferreira de Araújo, dentro do Shopping Popular, no último dia 19 de dezembro, Bruno Fernandes de Souza da Costa negou ter a intenção de assassinar a vítima em depoimento à Polícia Civil. O criminoso alegou estar ali pra cobrar uma dívida, quando teria sido surpreendido pelo comparsa Wenderson Santos Souza, que sacou a arma e atirou mais de cinco vezes no empresário.


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A investigação conduzida pelo Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no entanto, descartou a hipótese diante dos elementos colhidos ao longo do inquérito policial. Segundo a investigação, a dupla tinha um único objetivo: executar a vítima.

Para o delegado, as imagens do circuito interno de segurança do Shopping Popular não deixam dúvidas de que não havia qualquer negociação a ser feita. “Motivo pelo qual o indiciado Bruno Fernandes retira a atenção da vítima para que seu comparsa Wenderson Santos Souza desfira tranquilamente disparos de arma de fogo contra a vítima, sem qualquer chance de defesa para esta”, cita Marcel, em relatório que indiciou Bruno por homicídio triplamente qualificado na noite desta segunda-feira (26). 

Para a Polícia, o acusado agiu por motivo torpe, usou de meio que poderia causar perigo comum e impossibilitou qualquer defesa da vítima.  Além do motivo torpe, outros dois pontos justificam a tipificação de homicídio triplamente qualificado: a escolha do local do crime, já que o Shopping Popular estava aberto e apresentava grande circulação de pessoas no momento da ação; e também a impossibilidade de defesa da vítima. 

Depois de atirar no empresário, Wenderson morreu no local do crime após troca de tiros com policiais militares que passavam pelo local. Até o momento não há uma conclusão sobre o que teria motivado a ação dos acusados. 

De acordo com a Polícia, Bruno é criminoso de alta periculosidade e membro de uma facção criminosa. Wenderson também seria faccionado do Estado da Bahia.

A morte do empresário causou comoção entre amigos, familiares e clientes. A vítima era muito querida no local. 
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