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Sábado, 18 de maio de 2024

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Fiscalização do TCE aponta que situação do COT da UFMT é grave e que cronograma não deve ser cumprido

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT

Fiscalização do TCE aponta que situação do COT da UFMT é grave e que cronograma não deve ser cumprido
A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do cumprimento dos Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) apontou, durante vistoria na última quarta-feira (13), que a situação das obras no COT (Centro Oficial de Treinamento) da UFMT é grave. Foi revelado que a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) não tem passado os projetos complementares essenciais para continuidade e o término dos trabalhos. Os problemas financeiros das construtoras também são apontados como motivo. Em quase todas as obras visitadas foram encontradas patologias.


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O representante da comissão do TCE-MT, conselheiro substituto, João Batista Camargo, avaliou que a obra, que está sendo feita pelas construtoras Três Irmãos e Engeglobal, não deve ser entregue de acordo com o cronograma. O projeto deveria ser entregue no final de julho deste ano, segundo o TAG assinado pelo Governo do Estado, empresas e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.
 
"A UFMT não repassou, até hoje, vários projetos complementares para o Governo do Estado. É grave porque foi feito um compromisso e a universidade não está cumprindo, comprometendo a continuidade e o término dos trabalhos. Sem esses projetos não tem como a construtora dar prosseguimento", explicou o conselheiro substituto, João Batista Camargo.
 
Além disto, os representantes da Secid (Secretaria de Cidades) informaram que a empresa está com problemas financeiros e mantém pouquíssimos funcionários. André Luis Costa, superintendente de Obras da Secid, afirmou à equipe do TCE que o COT da UFMT é uma das obras cujos relatórios demonstraram inúmeros problemas, entre eles: falta de drenagem na área do estacionamento, gerando inundação por conta do córrego Barbado; problemas com os pisos dos camarotes; erros no projeto do elevador; incompatibilização dos projetos; erros no volume de concreto; defeitos na parte hidraulica e elétrica, bem como na estrutura de cobertura metálica do Centro de Treinamento.
 
Problemas em quase todas
 
Problemas em relação ao cronograma de trabalho, falta de trabalhadores e descumprimento de metas de parceiros e empresas. Isto foi o que a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do cumprimento dos Termos de Ajustamento de Gestão ( TAGs), assinados com o Governo do Estado, empreiteiras e Tribunal de Contas de Mato Grosso, encontrou durante a vistoria de 17 obras entre Cuiabá e Várzea Grande e que são objeto dos termos de ajustamento.
 
A comissão foi instituída em março deste ano, pela Portaria nº 044/2016, e tem como membros o conselheiro José Carlos Novelli, o conselheiro substituto, João Batista Camargo, o procurador Alisson Carvalho de Alencar e os auditores Lafayete Garcia Novaes e André Luis Souza Ramos. "Serão feitas várias vistorias e produzidos relatórios bimestrais de acompanhamento das obras que foram objeto de 22 TAG, assinados no final do ano passado. Os relatórios vão espelhar a situação de cada obra, se o cronograma está sendo cumprido, se a obra está evoluindo e se vai terminar no prazo, conforme previsto no TAG. A proposta é produzir cinco relatórios este ano", explicou João Batista.  
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