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Sábado, 18 de maio de 2024

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Grevistas fecham acesso à Sefaz e ocorre conflito com servidores que tentam entrar para trabalhar; vídeo

Grevistas fecham acesso à Sefaz e ocorre conflito com servidores que tentam entrar para trabalhar;  vídeo
A manifestação dos servidores estaduais em greve na manhã desta sexta-feira (17), que fechou o acesso à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), acabou resultando em um conflito com servidores que tentaram entrar no prédio para trabalhar. Carros foram parados e grevistas tentaram barrar a entrada de servidores que queriam trabalhar. Segundo o Fórum Sindical, cerca de mil pessoas participaram do protesto em frente à Sefaz.


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Em nota, o Gabinete de Comunicação (Gcom) classificou a ação dos grevistas como agressão e atos de vandalismo. “Por mais de duas horas, em meio a agressões e atos de vandalismo, grevistas trancaram os portões com carros de som e bloquearam as guaritas dos prédios públicos, não liberando o acesso aos profissionais que seguem em atividade”, diz a nota.

O Gcom relata ainda que o microônibus conhecido como Ligeirinho Paiaguás também foi bloqueado por manifestantes nesta manhã. “Houve ainda funcionários, que tentavam adentrar as secretarias para trabalhar, e acabaram agredidos fisicamente. Além da movimentação registrada nesta sexta-feira, nas últimas semanas, servidores estão sendo orientados a retornarem para casa”, diz o Gcom.

A assessoria do Sindicato dos Profissionais da Área Meio (Sinpaig) afirmou que houve tentativas de atropelamento. Em um vídeo, é possível ver servidores tentando parar um barro, inclusive sentados no capô, quando o motorista arranca. Manifestantes chutam o carro, enquanto ele entra na Sefaz.



O presidente do Fórum Sindical, James Rachid Jaudy, do sindicato dos servidores da Ager, disse não ter visto conflitos durante a mobilização desta manhã. “Que eu saiba não houve conflitos. Apenas algumas poucas reclamações. Mas não é humanamente possível para mim ver tudo”, ponderou ele para o Olhar Direto.

Como a categoria dos fiscais de tributos estaduais (FTE) não aderiu à greve geral, a máquina arrecadadora do estado não sofreu grande impacto. Por isso, o local escolhido para a manifestação de hoje foi a Sefaz. Outra categoria que não aderiu à greve foi a dos funcionários da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer).

Nesta semana, os peritos da Politec resolveram voltar ao trabalho. Na semana passada, os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) encerraram a greve, e parte dos fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) retomou as atividades. Desse modo, a greve geral continua com a adesão de 29 sindicatos e associações do serviço público estadual. 

Proposta

O governo enviará para a Assembleia Legislativa, nos próximos dias, um projeto de lei com a proposta de pagar 6% de reposição da inflação em três parcelas, em setembro, janeiro e abril de 2017, e define datas para o pagamento dos 5,28% restantes: em duas parcelas, em maio e setembro de 2017. Todos os pagamentos serão retroativos à data base de maio de 2016, porém, sempre condicionados aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O projeto traz também a suspensão de nomeação de novos servidores no Poder Executivo estadual até quitação da RGA 2016. 

O Gcom destacou que, no atual cenário nacional, Mato Grosso e o Paraná são os únicos estaduais brasileiros que mantém o diálogo para negociação do pagamento da RGA. A atual proposta, que será encaminhada para a Assembleia Legislativa, deverá ser analisada pelos deputados estaduais.
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