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Quarta-feira, 22 de maio de 2024

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Julier parte para ofensiva contra Wilson Santos em debate com apoio de militância da juventude

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Julier parte para ofensiva contra Wilson Santos em debate com apoio de militância da juventude
O debate realizado no auditório das Faculdades de Administração e Ciência Contábeis (FACC) da Universidade Feral de Mato Grosso, nesta sexta-feira (9), foi marcado por ataques do candidato a prefeito de Cuiabá do PDT, Julier Sebastião, contra o concorrente do PSDB, Wilson Santos. Eles e os outros três candidatos presentes, Procurador Mauro (PSOL), Serys Slhessarenko (PRB) e Renato Santtana (REDE), ainda tiveram que lidar com a participação de uma “claque” de militantes do movimento estudantil que vaiava ou aplaudia os participantes.


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Assim como no primeiro debate, Julier assumiu a posição de “franco atirador” e teceu críticas pontuais a todos os concorrentes, mas focou os ataques contra o tucano, a quem chamou de “candidato da desesperança”. O pedetista comparou Wilson ao personagem Hardy, a hiena, de um desenho animado da década de 1960, que usava o bordão “Eu sei que não vai dar certo, ó céus, ó vida”.

“Ó deus, ó vida. Não vai dar certo. Isso é repetido pelo passado que não fez. Pelo laranja que diz que não vai dar certo. Nós não somos cavalo cansado. Quem já fez mostra. E nós mostramos nosso cartão de visita”, disparou Julier, sob aplausos de militantes da Juventude do PT, da União da Juventude Socialista e outros militantes estudantis que apoiam sua candidatura. “Aquele que esteve lá em duas oportunidade e não fez pede desculpa”, completou o pedetista, sempre com apoio da militância da Juventude do PT e União da Juventude Socialista, que o apaludia e vaiava os rivais.

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No decorrer do debate, o ex-juiz federal Julier Sebastião teceu críticas Wilson mesmo quando outros candidatos lhe faziam pergunta. Ele tentou atrelar o candidato do PSDB às Parcerias Públicos Privadas (PPP), lembro o episódio em que o tucano bebeu um copo de água suja em um debate eleitoral em 2008 e o acusou de ser representante do agronegócio. Nesse momento, o tucano ganhou um direito de resposta contra o pedetista.

Defensor da taxação do agronegócio, tendo participado de um debate sobre o assunto realizado na própria UFMT, Wilson Santos aproveitou o tempo extra para falar das próprias realizações e afirmar que Julier não respondia as questões. “Ele rodeou, rodeou, mas não respondeu a pergunta do colega Renato Santtana. Não falou de onde vai tirar o dinheiro para fazer o tratamento do esgoto”, argumentou.

Serviços públicos e partidarização

Líder das pesquisas de intenção de voto, Procurador Mauro focou o debate em explicar na possibilidade de municipalizar vários serviços sem perder qualidade ou quebrar a prefeitura. O candidato que tirar as empresas privadas do transporte público e criar uma estatal para prestar o serviço e também retomar os serviços de água e esgoto em Cuiabá.

“As empresas privadas visam o lucro máximo. Nós vamos usar os lucros para investir em um serviço melhor para o cidadão. A CAB está aí recolhendo as tarifas e sem investir nada”, ponderou o candidato do PSOL. “Quando eu fui candidato ao governo, propus a construção de um hospital estadual em Cuiabá, que é a única capital brasileira sem uma unidade desse tipo. Disseram que não havia dinheiro para isso. Mas depois surgiu mais de um bilhão para fazer o VLT e oitocentos milhões para a construção da Arena”, completou.

Com a presença de vários militantes do movimento estudantil do PSOL na plateia, ele teve tranquilidade para explanar suas ideias sem receber vaias e foi um dos mais aplaudidos durante o evento. Contudo, não deixou de citar a partidarização do evento.

“Desde o começo sabíamos que a organização estava atrelada a um dos candidatos, mas não fugimos de um debate. Mas fica feio esse papel [da claque vaiar durante as falas]. Mesmo a organização sendo ligada a um candidato é preciso ser garantido o direito de democracia, ser garantida a fala de todos”, pontuou Mauro.

O candidato Wilson Santos também citou a partidarização da plateia. O maior alvo de vaias, tendo sido interrompido diversas vezes, ele afirmou que já esperava uma ambiente assim. “Quando decidi vir, sabia do ambiente, porque vivi aqui quase 10 anos. Aqui todo mundo tem partido e está ideologizado. Vim aqui em respeito à instituição universitária, passei ideias, sugestões, ouvi propostas. Começamos em meio a vaias e saímos aplaudidos. Isso está bom”, disse.

Ausência

O candidato Emanuel Pinheiro foi o único a não comparecer ao evento. Ele enviou uma justificativa e garantiu participar de todos os próximos debates, mas não se salvou de ser vaiado pelos expectadores. Quando seu nome foi citado, ouviu-se a maior vaia da noite, acompanhada de gritos de “Fora Temer”.

Dentre os candidatos presentes, Serys Slhessrenko foi quem mais criticou a falta do peemedebistsa. “Temos a obrigação sim de estar presentes em todos os debates. Candidato que não aparece, não merece levar a eleição”, asseverou, arrancando aplausos da plateia. “É bom ele ter uma boa desculpa para isso, ou então é uma falta muito grave”, pontuou. Ela ainda relembrou do fato de Emanuel ser beneficiário do Fundo de Aposentadoria Parlamentar (FAP), ao qual ela considera imoral.
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