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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Impeachment no Senado

Medeiros diz que Dilma fez delivery de cargos e tentou varrer sujeira para debaixo do tapete

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Medeiros diz que Dilma fez delivery de cargos e tentou varrer sujeira para debaixo do tapete
O senador José Medeiros (PSD) fez duras críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) durante o seu discurso na sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment e o afastamento da petista, nesta quarta-feira (11). O mato-grossense afirmou que o governo fez delivery de cargos e tentou varrer a sujeira para debaixo do tapete, com o uso das pedaladas fiscais. Por fim, disse que votará a favor do prosseguimento do rito.


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Medeiros, que foi o segundo a falar, criticou a tecla que o governo vem batendo, desde o início do processo: “Onde já se viu golpe num ambiente de imprensa livre, pessoas nas ruas, intensa movimentação nas redes sociais e nos diversos foros de debate público e parlamentares com plena possibilidade de atuação? Como se falar em golpe num quadro de normalidade institucional e de cidadania plenamente ativada?”, questionou.
 
“Esse discurso de golpe apenas demonstra um novo episódio de irresponsabilidade institucional do governo, que prefere inflamar aqueles que ainda lhe apoiam, ao invés de buscar acalmar os ânimos e debater com substância o mérito das imputações”, acrescenta o senador.
 
O senador ainda frisou que o governo tentou varrer a sujeira: “Com as pedaladas o governo tentou varrer a sujeira pra debaixo do tapete, contraindo e não contabilizando dívidas ilegais com bancos públicos. Desse modo, o governo transferia sorrateiramente alguns de seus encargos aos bancos públicos, que passavam a pagar por eles. Escondia, dessa forma, sua real situação de penúria fiscal”.
 
Medeiros ainda acusou a presidente Dilma de fazer um delivery de cargos: “Sempre na linha de que os fins justificam os meios, tentou-se de tudo: foram liberadas emendas por decreto e a toque de caixa para a alteração da meta fiscal; organizou-se uma verdadeira dança das cadeiras no comando da articulação política; fez-se reforma ministerial por encomenda, com delivery de cargos à minguada base aliada.
 
Ao todo, 68 senadores se inscreveram para falar durante a sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment e o afastamento da presidente Dilma. Pela manhã, cinco parlamentares discursaram, até a suspensão para o almoço. Os mato-grossenses Blairo Maggi (PR) e Wellington Fagundes (PR) também falarão. Cada um terá até 15 minutos.
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