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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Mesmo com rombo de R$ 541 milhões, CPI defende conclusão do VLT e obras da Copa

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Mesmo com rombo de R$ 541 milhões, CPI defende conclusão do VLT e obras da Copa
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa recomenda a conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e das outras obras inacabadas, após a própria comissão ter apontado um rombo de R$ 541 milhões nas obras investigadas. Paralelamente, a comissão pede que os órgãos de controle abram processos que levem ao ressarcimento desses valores aos cofres públicos.


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No relatório apresentado à imprensa nesta quarta-feira (19), os deputados apontaram jogo de planilhas e superfaturamento em diversas obras, e pediram que fossem devolvidos ao erário um total de R$ 541 milhões, sendo R$ 109,7 milhões do Complexo da Arena Pantanal; R$ 115,5 milhões das obras de Mobilidade Urbana; e R$ 315,9 milhões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

“A sugestão da CPI é a conclusão das obras, inclusive do VLT. A sociedade espera isso. Mas o contrato tem vícios insanáveis. Então o Estado teria que tomar medidas processuais cabíveis e recuperar o dinheiro, e então fazer um novo contrato para concluir a obra”, disse Oscar Bezerra (PSB), presidente da CPI.

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), que participou da entrevista coletiva e recebeu o relatório da CPI, concordou que é necessário terminar as obras. O tucano sugeriu a criação de uma comissão composta por representantes do Legislativo e de órgãos de controle, com o objetivo de propor alternativas para conclusão das obras que seguem inacabadas.

“Eu sei que vai levar um tempo para essas investigações serem concluídas. Alguns inquéritos serão encerrados e outros não, mas eu não acho justo que a sociedade tenha que esperar mais para usufruir dessas obras. É necessário criar um mecanismo para que possamos retomá-las e concluí-las”, disse.

No relatório, a comissão pediu o indiciamento de sete agentes políticos: o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva, os ex-secretários da Secopa Maurício Guimarães e Eder Moraes, e os ex-diretores da Agecopa Yuri Bastos (Assuntos Estratégicos), Yênes Magalhães (Planejamento e Presidência) e Carlos Brito (Infraestrutura). Este último atualmente ocupa cargo no governo estadual, sendo presidente do MT Saúde.
 
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