Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (27), a operação Febre de Ouro, com objetivo de desarticular organização criminosa voltada para o comércio de ouro extraído ilegalmente de garimpos clandestinos em Rondônia. Foram apreendidas 17 veículos, joias, armas de fogo, além do sequestro de R$ 900 mil.
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As medidas cautelares são para que os "investigados assumam o compromisso legal, sob pena de prisão, de proibição de manter contato com outros investigados e obrigação de comunicar ao Juízo eventual mudança de endereço e comparecimento a todos os atos do inquérito policial e da ação penal".
As investigações começaram em 2020 com prisão de um homem na cidade de Ji-Paraná. Ele estava em um carro e no veículo com quantidade de ouro avaliada em R$ 560 mil, sem documentação com a origem do minério.
A partir da apuração, a PF descobriu uma organização criminosa estruturada. Foi possível verificar que o ouro extraído ilegalmente era declarado à ANM (Agência Nacional de Mineração) como se fosse proveniente de área permitida.
Após declarar o metal, a organização criminosa praticava diversas operações financeiras, inclusive em contas bancárias de terceiros, "para dificultar o rastreamento dos valores, fatos que configuram, em tese, os crimes de usurpação de patrimônio da União, lavagem de capitais e organização criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 23 anos".
As informações são do G1 Rondônia.