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Domingo, 12 de maio de 2024

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MEDIDA DE SEGURANÇA

Por falta de segurança, diretora suspende aulas em escola estadual por tempo indeterminado

Foto: Google

Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra, no bairro Jardim Primavera.

Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra, no bairro Jardim Primavera.

As aulas na Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra, no bairro Jardim Primavera, em Sinop (a 480 quilômetros de Cuiabá) foram suspensas nesta sexta-feira (29), por tempo indeterminado. A decisão teria sido tomada devido à falta de segurança no local. Nesta semana, uma mulher, com problemas psicológicos, invadiu a unidade e ameaçou alguns alunos com um facão em mãos. 


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Por meio de um comunicado no Facebook, a diretora Micaele Carvalho disse que os pais e responsáveis decidiram pela suspensão das aulas no período matutino e vespertino durante Assembleia Extraordinária. Ela afirma que as aulas só devem ser retomadas depois que medidas cabíveis sejam tomadas pelas autoridades para a segurança da comunidade escolar.



Segundo informações locais, o ataque aconteceu na última terça-feira (26). Uma mulher, que mora em frente à escola, estaria desconfiada que os alunos estivessem roubando tijolos de sua casa e por isso teria invadido a unidade com um facão em mãos. Ao que tudo indica, ela teria problemas psicológicos e seria bastante conhecida na região. Na publicação da diretora, uma aluna diz que essa não seria a primeira vez que ela entra na escola com facão.

A filha de uma funcionária da escola relatou ao site Nortão Notícias a situação. “A minha mãe também trabalha na escola, ela é zeladora de lá, e ela chegou ali com o facão na mão atrás de várias crianças na escola dizendo que elas estavam roubando os tijolos da casa dela e com o facão na mão ameaçando ali a vida de várias crianças e a minha mãe segurou o portão para ela não invadir a escola, né, por muito pouco ela não foi atingida, por que a minha mãe abaixou o rosto e por pouco ela teria ganhado uma facãozada".

A reportagem entrou em contato com a Secretaria do Estado de Educação (Seduc), para saber quais medidas foram tomadas, diante da suspensão das aulas, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.
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