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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Operação da Polícia Federal prende mais um envolvido em célula terrorista em Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Operação da Polícia Federal  prende mais um  envolvido em célula terrorista em Mato Grosso
A Polícia Militar de Mato Grosso prendeu neste domingo, 24,  o último foragido da operação batizada de Hashtag, que foi  deflagrada a 15 dias da Rio 2016 pela Polícia Federal. Por meio do perfil oficial do twitter, a Polícia Federal anunciou a prisão de um suspeito,Leonid El Kadri, na cidade de Comodoro. A operação  combate uma célula terrorista que preparava ações de ataque durante a olímpiada no Rio de Janeiro. Em Mato Grosso, duas pessoas foram presas. No país, são doze os presos suspeitos presos. 


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De acordo com a PF, o preso será ouvido e encaminhado, a exemplo dos demais suspeitos, para uma unidade de segurança máxima, cujo estado não será divulgado por questões de segurança. 

As investigações tiveram início em abril deste ano com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal (DAT). Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.

Na sexta-feira, Valdir Pereira da Rocha se entregou para a PF em Vila Bela da Santíssima Trindade. Na última quinta-feira, equipes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do mecânico em uma agropecuária e morador de Campos de Júlio (a 520 km de Cuiabá), Leonid El Kadri. 

A Operação 

A  Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.

Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.

Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.

As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
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