Reeducandos que estão no Raio Amarelo (ala para condenados) no presídio Ferrugem, em Sinop, iniciaram um princípio de motim promovendo um quebra-quebra no interior das celas, durante a manhã desta segunda-feira (10). A motivação do protesto seria a falta de energia elétrica desde a tarde de domingo, o que também provocou falta de água na unidade prisional.

Por volta das 11h40, viaturas da Polícia Militar começaram a se deslocar para o Ferrugem, que fica a cerca de 20 quilômetros da sede do município. O coronel Nerci Antônio Denardi, comandante geral da PM no Nortão, também foi para a penitenciária averiguar o que estava ocorrendo.

Até o momento, a nova diretora do presídio, Genyane Lúcia Pereira, ainda não se pronunciou oficialmente. Hoje faz 30 dias que ela assumiu o comando da maior penitenciária do Nortão do Estado.

Porém, há informações de fontes ligadas a Genyane de que os presos estariam bravos com a determinação de mais rigor na revista de produtos que são enviados aos detentos. No final de semana, por exemplo, foram apreendidos vários celulares, pedaços de serras para cortar ferro, entre outros objetos, dando a entender que um plano de fuga estava em andamento.

Depois que a PM entrou no Ferrugem, notícias começaram a chegar ao lado externo. As primeiras informações dão conta de que seriam mais de 90 reeducandos amotinados, mas eles não teriam reféns. Os presos também teriam dito que a intenção do manifesto era conseguir a presença de um juiz criminal e de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).



Atualizada às 14h07