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Sete disparos

Procuradores foram mortos com tiros nas costas, barriga, peito e rosto; corpos seguem para Brasília

15 Set 2016 - 17:00

Da Redação - Wesley Santiago/André Garcia Santana

Foto: Reprodução

Procuradores foram mortos com tiros nas costas, barriga, peito e rosto; corpos seguem para Brasília
O procurador aposentado do Distrito Federal, Saint Clair Martins Souto, 78 anos e seu filho Saint Clair Martins Souto Filho, 38 anos, procurador do Estado do Rio de Janeiro, foram mortos com sete disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram as costas, barriga, peito e rosto das vítimas. O gerente da fazenda, José Bonfim Alves de Santana, 42 anos, confessou ter assassinado os dois.


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Os corpos dos procuradores foram encontrados próximo a sede da fazenda em que foram mortos. Uma equipe com quatro profissionais da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), sendo dois peritos, um médico e um técnico, viajaram em uma aeronave do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas), que seguiu de Barra do Garças até Vila Rica.
 
A assessoria da Politec informou ao Olhar Direto que os exames de necropsia foram feitos na funerária da cidade, já que não existe IML (Instituto Médico Legal) em Vila Rica. Os familiares forneceram os passaportes das vítimas para que elas fossem identificadas pelas digitais. O Olhar Direto também apurou que um amigo da família esteve na cidade acompanhando alguns procedimentos.
 
Os exames apontaram que o pai levou quatro tiros, sendo que três foram nas costas e um no peito. Enquanto que o filho recebeu três disparos (costas, barriga e lado esquerdo do rosto). Foram retirados três projéteis para que seja feito o confronto balístico na capital mato-grossense. Os corpos serão transladados para Brasília (DF).
 
O caso
 
O procurador aposentado do Distrito Federal, Saint Clair Martins Souto, 78 anos e seu filho Saint Clair Martins Souto Filho, 38 anos, procurador do Estado do Rio de Janeiro, desapareceram no domingo, 11 de setembro, na cidade de Vila Rica (a 1,2 mil km de Cuiabá). Eles estavam com passagem agendada para retornar ao município de origem na data de 11 de setembro, mas como não apareceram, os familiares acionaram a Polícia.
 
Conforme a Polícia Civil, o crime foi cometido por um funcionário da fazenda propriedade dos procuradores. Ele foi preso no município de Colinas do Tocantins (TO). As vítimas foram executadas com um revólver calibre 38, tendo o suspeito matado primeiro o pai. Em seguida, o acusado chamou o filho para dentro da casa, falando que o pai havia sofrido uma queda, momento em que matou a segunda vítima.
 
Após a execução, o suspeito arrastou os corpos para uma região de mata próxima a fazenda, enterrando ambos. Segundo o suspeito, as vítimas teriam descoberto que ele estaria desviando gado da propriedade e que estava usando os cartões dos patrões para saques.
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