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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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DEFESA CIVIL MONITORA

Rio Paraguai atinge segunda maior cheia da última década, apontam dados da Marinha do Brasil

Foto: Ronnie Von Barros

Rio Paraguai atinge segunda maior cheia da última década, apontam dados da Marinha do Brasil
O volume de água do Rio Paraguai, em Cáceres (210 km quilômetros oeste de Cuiabá), chegou em estado de alerta nesta terça-feira (28), com 5,45 metros. Conforme os dados da Marinha do Brasil, essa é a segunda maior cheia da última década. O último registro aconteceu em 2014.

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Nascido e criado no Pantanal, João Arruda é pesquisador e realiza estudos sobre o Rio Paraguai e a cheia do Pantanal. Segundo ele, a previsão é de que o rio continue enchendo, mas isso não apresentaria risco à população. “Só representaria risco se essa chuva caísse em dezembro e janeiro. Se esse nível se elevasse acima da cota de alerta nos meses de verão”, explicou ao Olhar Direto.

“Em abril começa a vazante, a tendência é que suba agora porque as comportas das usinas estão abertas. Elas estão cheias e soltam essa água para não romper a barragem e acontece essa elevação mesmo sem chuva em Cáceres. O que acarretaria um problema para a cidade de Cáceres é se estivesse chovendo bastante e o nível estivesse elevado, porque a água da baia represaria os canais, córregos que dão as drenagens aos bairros mais baixos da cidade”, acrescentou.

                                                         Foto por: Ronnie Von Barros

Para as embarcações as cheias não causam problema. De acordo com o ambientalista, quanto mais cheio melhor para navegação. “O que se recomenda é cautela porque no período de cheia as plantas aquáticas se soltam e pode uma embarcação bater em um camalote e causar um acidente, uma madeira que roda, uma árvore que cai. Se recomenda toda cautela com a embarcação, principalmente à noite e na madrugada”.

Por causa da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) instalada no Rio Jauru, o pesquisador alerta para os riscos as comunidades banhadas pelos rios Jauru, em Indiavaí, Porto Esperidião e distrito do Limão. Neste local, os ribeirinhos já foram orientados a deixarem suas casas e procurar as residências de parentes ou alojamento na Escola Municipal Santa Catarina.
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