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Domingo, 28 de abril de 2024

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Secretário promete calendário de concursos e pede voto de confiança para que professores encerrem greve

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Professores decidiram ocupar a sede da Seduc

Professores decidiram ocupar a sede da Seduc

O secretário de Estado de Educação Esporte e Lazer, Marco Marrafon, se reuniu com representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), na manhã desta terça-feira (05), para discutir medidas para por fim a greve da categoria. O titular da pasta prometeu iniciar um estudo de impacto orçamentário financeiro de um concurso público, além da implantação de um calendário de concursos. Porém, pediu um voto de confiança para que a paralisação seja suspensa.


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“Estamos trabalhando nesse diálogo e isso que irá resolver. Esta é a melhor forma, a que nos torna mais humanos e democráticos. Já havíamos encaminhado um documento que formava essa disposição para que pudéssemos avançar no atendimento dos pleitos. Estamos trabalhando na possibilidade de constituir um calendário de concursos. As PPPs (Parcerias Público-Privada) ficariam restritas a questões estruturais, em serviços não pedagógicos”, disse o secretário durante entrevista coletiva após a reunião.
 
Porém, Marrafon lembrou que a pasta tem limites muito fortes em seu orçamento: “Precisamos agir com responsabilidade. Temos que encontrar um bom termo para contemplar os pedidos da categoria com a nossa capacidade orçamentária”.
 
“Nos colocamos à disposição para iniciarmos um estudo de impacto orçamentário financeiro de um concurso público, mas isto ficaria condicionado ao fim da greve. Estamos indo além, solicitaram que um calendário fosse apresentado em relação a isto, o que concordamos. A nossa intenção é resolver estas questões”, acrescentou o secretário.
 
As propostas ainda têm que ser analisadas pelos fóruns deliberativos: “O diálogo está aberto. Por isso acreditamos que poderia haver esta suspensão da greve. Caso isto não se mostre bem sucedido, podem voltar, o que não espero. Estamos pedindo um voto de confiança aos professores. Trabalhamos com um prazo bastante curto, para não prejudicar os estudantes que tem um direito fundamental. Dentro de três a quatro dias devemos estar encaminhando o documento”, finalizou.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) pediu, em entrevista coletiva na última segunda-feira (04), aos professores da rede estadual de ensino que encerrem a greve, que já dura 36 dias, para que os alunos que estão no último ano não sejam prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a única forma de ingresso em diversas universidades públicas e de acesso ao ProUni.
 
“Eu sempre tenho me empenhado [pelo fim da greve]. Não é algo que vai nascer agora. Desde sempre estamos fazendo a interlocução. Não podemos permitir que estudantes percam Enem em razão da greve dos professores. Mas a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece um determinado número de horas-aula e isso tem que ser cumprido. Eu peço a eles que voltem, que não é hora de greve. O meu discurso e a minha prática é a mesma desde o início desse movimento”, declarou Taques.
 
Com uma pauta que inclui o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28% e um debate mais amplo sobre as Parcerias Público-Privadas (PPP), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) decidiu, em assembleia geral na segunda-feira, pela continuidade da paralisação. A decisão veio dias após a aprovação da lei da RGA 2016 que garante 7,54% de reposição, e que desmobilizou a greve geral, levando diversas categorias a retomaram as atividades.
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