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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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COBRANÇAS

Silval vai a Sinop nesta sexta ouvir reivindicações de setor madeireiro

O governador Silval Barbosa (PMDB) é aguardado no gabinete do prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), na tarde desta sexta-feira para debater melhorias para o setor madeireiro e evitar um possível colapso econômico envolvendo o setor de base florestal no Estado.


A informação é da assessoria do Sindicato das Indústrias Madeireiras da região Norte de Mato Grosso (Sindusmad).

As lideranças sindicais vão cobrar do governador uma “adequação” da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) para atender o segmento na liberação de seus processos burocráticos.

Os madeireiros querem mais estrutura física em equipamentos e mais funcionários na pasta ambiental para evitar o acúmulo de processos.

“Nossa sugestão é a reposição de funcionários da Sema, que foram desligados nos últimos meses, o que gerou grande atraso nas liberações [de documentos]. Outro fator que agravou ainda mais a situação foi a greve da Sema no ano passado”, explicou o presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto.

Outra sugestão do setor é a criação da Secretaria de Estado das Florestas para atender as demandas da atividade florestal. Com uma secretaria específica, espera-se que as demandas da atividade sejam tratados de forma separada e tecnicamente.

A preocupação do Sindusmad se arrasta desde 2011, período em que o número de liberações de processos para a colheita da madeira foi o menor e encerrou com números aquém do necessário. Desde 2006, a média anual é de menos de 180 projetos liberados, exceto em 2008, quando o Estado alcançou 331 autorizações. O número atingido naquele ano é considerado o ideal para atender a demanda florestal.

“Precisamos de 300 manejos por ano para atender a demanda. Precisávamos que estes projetos estivessem aprovados até o final do período proibitivo [1º de abril] para serem explorados na época da seca. Isso não ocorreu, ocasionando caos no setor por dois anos seguidos com o mesmo problema”, esclarece o presidente.

Uma provável estagnação da atividade florestal – caso os números de liberação de manejo continuem nesta série decrescente –afetará a economia estadual, a começar pela grande capacidade de geração de empregos do segmento que, diretamente, concentra mais de 110 mil pessoas.

Indiretamente contribui para empregos fomentando atividades como postos de combustíveis, venda de peças, mecânica leve e pesada, engenharia florestal e topografia, dentre outros.

Para o presidente do Sindusmad, a necessidade é eminente ao analisar que “dentre os principais desafios do setor está implantar uma política florestal com sustentabilidade, promover o negócio florestal, buscar maior competitividade nos mercados nacional e internacional, absorver variações cambiais, promover a pesquisa em todos os segmentos, dentre outros”. (Com informações da assessoria do Sindusmad)


Atualizada
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