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Domingo, 19 de maio de 2024

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Sindicalista diz que nova proposta do governo é ‘luz no fim do túnel’ para achar a saída para receber a RGA

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Sindicalista diz que nova proposta do governo é ‘luz no fim do túnel’ para achar a saída para receber a RGA
O presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes), Adolfo Grassi, afirmou que a nova proposta do governo para pagar a Revisão Geral Anual (RGA) sinaliza que é possível conversar, e mostra uma “luz no fim do túnel” para encontrar a saída para esse impasse e pôr fim à greve. A proposta apresentada nesta quinta-feira (9) pelos deputados será debatida entre Fórum Sindical e governo na sexta-feira (10), em reunião que começa às 11h.


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“Agora vemos uma luz no fim do túnel. Eu quero crer que vamos encontrar uma saída. O governo começou a sinalizar que dá para conversar. Agora apareceu uma proposta, ainda que seja tímida. Podemos até levar para a base e trazer uma contraproposta. Então podemos ter uma proposta defensável na base”, afirmou Grassi à imprensa, logo após a reunião na Assembleia Legislativa.

“Se trabalharmos de forma responsável, vamos encontrar uma saída. Temos informações que existem condições de pagar o RGA, de forma responsável e do jeito que o governo quer. Estamos esperançosos que amanhã possamos encontrar essa saída”, completou o sindicalista.

Pedro Taques propõe aos servidores estaduais pagar a reposição integral de 11,28% da RGA acompanhando eventuais reduções do percentual de gasto com folha de pagamento. A intenção de Taques é garantir 6% de reposição parcelados em três vezes de 2%, em setembro, janeiro e março de 2017, conforme já apresentado aos sindicalistas.

Os 5,28% restantes ficariam em aberto, e seriam pagos se houvesse aumento da receita do estado em volume suficiente para que o governo fique abaixo do limite de gasto com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49%.

O Fórum Sindical agora deve negociar as condições dessa proposta, pois eles cobram o pagamento integral da RGA, de 11,28%, retroativo à data base de maio de 2016. “Queremos 11,28% com retroativo. Isso é algo que não abrimos mão”, afirmou Grassi. 

A categoria que ele representa, o Sindes, continua em greve. Trata-se da segunda maior categoria do serviço público estadual, com 6 mil servidores, perdendo apenas para os trabalhadores do Ensino Público (Sintep). O governo acionou o Sindes para tornar a greve ilegal, mas ainda não houve decisão. Por outro lado, os servidores decidiram em assembleia geral pelo dissídio coletivo, ou seja, acionar a Justiça para cobrar o pagamento da RGA. 

A greve geral teve início no dia 31 de maio, e teve apoio de 31 sindicatos e associações de servidores estaduais. Desses, dois já encerram a paralisação e retornaram ao trabalho, após a mobilização ter sido declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça: o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sintema) e Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo). Apenas duas categorias reprovaram a proposta de greve geral desde o início: os trabalhadores da Empaer (Sinterp) e os fiscais de tributos estaduais (Sindifisco).
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