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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Valtenir afirma que CPI da Petrobras no Congresso é palanque eleitoral e defende apuração do MP

Foto: Reprodução

Parlamentara firma que CPI criará ambiente de disputa eleitoral

Parlamentara firma que CPI criará ambiente de disputa eleitoral

A Instalação da CPI da Petrobras pode transformar o Congresso Nacional em um verdadeiro palanque político eleitoral. A avaliação é do deputado federal Valtenir Pereira (PROS), presidente estadual do PROS, partido criado em 2013 e que compõe a base de apoio do governo Dilma Rousseff .


Um dos maiores apoiadores da pré-candidatura de Lúdio Cabral (PT) ao governo do Estado, Valtenir destaca que o mais viável é deixar que as instituições independentes e imparciais, como Ministério Público e Poder Judiciário, promovam a investigação de irregularidades cometidas na principal estatal do país.

"Nós estamos aproximando de um processo eleitoral, que contamina a necessária e equilibrada apuração dos fatos. Então o certo é que as instituições independentes e imparciais, como o Ministério Público e o Poder Judiciário, que não se deixam contaminar por paixões político-ideológicas, possam apurar todo tipo de responsabilidade", avalia.

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O parlamentar explica que a CPI no Congresso, a menos de sessenta dias para começar o embate eleitoral, torna-se um ambiente perigoso e contaminado pela eleição.

"Dentro do Congresso Nacional corremos o risco de criar um ambiente mais de disputa eleitoral do que propriamente de produzir uma equilibrada investigação. Neste momento pré-eleitoral, a CPI passa a ser um palanque eleitoral, para aqueles que querem aparecer para suas bases", comentou o deputado.


Instalada no Senado esta semana, a comissão aprovou nesta quarta-feira (14.5) requerimento de convocação da presidente da Petrobras, Graça Foster, do ex-presidente José Sérgio Gabrielli e do ex-diretor da área internacional da empresa Nestor Cerveró. Eles foram chamados para prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Já o pedido para que fosse ouvido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi rejeitado pela maioria governista. A CPI aprovou o plano de trabalho elaborado pelo relator, senador José Pimentel (PT-CE), e outros 74 requerimentos apresentados por parlamentares aliados ao governo. Os requerimentos pedem depoimentos de diversas autoridades envolvidas na compra da refinaria, além de documentos e diligências.

O depoimento de Graça Foster à CPI foi marcado para a próxima terça-feira (20.5) e o de Gabrielli, para quinta-feira (22.5). Os demais, incluindo o de Cerveró, ainda não têm data definida, segundo o presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB).
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