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Domingo, 21 de julho de 2024

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córrego canivete

Conselho aciona OAB para que Ministério Público peça explicações a Septu

Em reunião realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma) de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (12), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a entidade decidiu por acionar o Ministério Público, via OAB, para que o órgão fiscalizador solicite explicações formais da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu) sobre um possível estreitamento do projeto original da canalização do córrego Canivete, anunciado em 2009.

Foto: Reprodução

Obras de estreitamento do Córrego Canivete, em Rondonópolis

Obras de estreitamento do Córrego Canivete, em Rondonópolis

Em reunião realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma) de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (12), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a entidade decidiu por acionar o Ministério Público, via OAB, para que o órgão fiscalizador solicite explicações formais da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu) sobre um possível estreitamento do projeto original da canalização do córrego Canivete, anunciado em 2009.


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De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Rondonópolis, a obra de responsabilidade do Governo do Estado foi executada em um trecho de cerca de 300 metros nos últimos dias.

Considerada de grande importância para a cidade, o serviço, que atrai a atenção de políticos em época de eleição, foi visitada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que lançou a obra. Contudo, levantamento do Consemma aponta que a largura e espessura apresentadas após o trabalho são diferentes das que a Secretaria de Obras do Estado apresentou ao MP em 2010.

“A parede da canalização confere e é de três metros, acontece que a parte superior, o topo, consta no documento do Ministério Público com 6,8 metros e está sendo feita com 4 metros. Da mesma forma, a largura inferior da canalização é de apenas 2 metros, o que deveria ser 5, segundo o documento que temos em mãos, do ano de 2010. O que queremos é uma explicação do Estado, não é uma denúncia”, comentou o presidente do conselho, Lindomar Alves.

O vereador Mauro Campos (PT), que integra o Conselho e representa a Câmara Municipal, chamou a atenção sobre mais uma situação preocupante envolvendo a obra. “O aterro foi feito sem pensar em uma drenagem mais apropriada para que a água da enxurrada seja levada direto ao córrego. Do jeito que está há chances de ocorrer alagamentos ou até desmoronamentos é grande”, alertou o vereador.
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