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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Tianjin

Comitiva da Aprosoja verifica que porto chinês tem capacidade três vezes maior que de Santos

Foto: Ascom Aprosoja

Em expedição, equipes da Aprosoja concluem que portos chineses têm capacidade três vezes maior que do Brasil

Em expedição, equipes da Aprosoja concluem que portos chineses têm capacidade três vezes maior que do Brasil

A equipe da Aprosoja que está em comitiva pela Ásia, conhecendo o mercado chinês, estimulando novas oportunidades e parcerias no agronegócio, visitou o Porto de Tianjin, no sudoeste de Pequim e destacou que o porto da China tem a capacidade de exportação três vezes maior que o Porto de Santos em São Paulo.


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A agenda pela China completa o terceiro dia de visita e a equipe verificou que o Porto de Tianjin possui alta capacidade de atracação - comparada aos portos brasileiros -, e movimenta 476 milhões de toneladas por ano, contra 45 e 396 milhões de toneladas de Paranaguá e Santos, respectivamente.

Em outro comparativo com os portos brasileiros, a equipe destaca que o porto chinês possui 151 berços de atracação, e deste total cinco são destinados à movimentação de soja. O Porto de Santos (SP), que é responsável pelo escoamento de 58% da produção de soja e 69% do milho de Mato Grosso, possui 28 berços.

O Porto de Tianjin pertence ao governo, que arrenda sua administração para empresas privadas. A trading Hopefull, que arrendou um terminal de grão na China, movimenta mil tonelada por horas, e tem uma estrutura de silos com capacidade para 130 mil toneladas de soja, o equivalente a dois navios de 65 mil toneladas.

A gerente geral da empresa Hopefull, Warren Song, mostrou a insatisfação da companhia sobre os atrasos na obra de expansão do porto em Santa Catarina (SC). Song mostrou que há possibilidade da empresa investir no porto em Santarém, para garantir o escoamento de soja de Mato Grosso a preços mais competitivos para China, pois no último ano a soja brasileira entrou cerca de 8% mais cara que a norte-americana no país.

De acordo com o diretor executivo da Aprosoja, Fabrício Rosa, que acompanha a equipe na expedição, não é por acaso que a Hopefull possui um terminal em um porto dessa envergadura. “A trading tem investido pesado em logística e possui, inclusive, com participação acionária na SAGAH, empresa de logística que está executando o projeto do Terminal de Grão de Santa Catarina, o TGSC, que terá capacidade de movimentação para seis milhões de toneladas”, conclui Fabrício.

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