O estado de Mato Grosso, conhecido por seu vasto potencial agrícola e pecuário, destacou-se e ousou na aderência de metas do Plano ABC+, sendo o Estado que captou a maior porcentagem do plano desenvolvido pelo Governo Federal, sendo 17%.

Até 2030, o Estado tem grandes desafios, sendo a recuperação de 3,82 milhões de hectares de pastagens degradadas. O aumento do sistema de plantio direto, são 3,3 milhões de hectares para grãos e 600 hectares para hortaliças. A inclusão de sistemas de integração, para lavoura e pecuária são 1,3 milhões de hectares, para os agroflorestais 311,55 hectares. O aumento de florestas plantadas em 285 mil hectares, bioinsumos em 3,3 milhões de hectares. Implantação de sistemas irrigados em 500 mil de hectares. Manejo de resíduos da produção animal em 10 milhões de m³. Terminação intensiva de bovinos em 750 cabeças.

O agronegócio é constantemente colocado como um vilão, mas o Brasil e Mato Grosso em si, resguardam-se de práticas sustentáveis e cada dia mais a conservação é uma bandeira, a exemplo disso estão as metas do Plano ABC+. Isso só é possível graças a uma aderência das entidades dos setores do agronegócio mato-grossense em parceria ao Governo, trabalhando para que as metas sejam atingidas, cada um em seu papel.

Para entender melhor, o Plano ABC+ foi criado para promover práticas sustentáveis e inovadores no agro brasileiro, tendo Mato Grosso como um aliado proativo. O intuito é o enfrentamento da mudança climática no setor agropecuário, por meio de um plano operacional de nove eixos, dividindo as metas por Estados.

Diante do cenário, Mato Grosso foi ousado na adesão às metas, com um foco claro na promoção de tecnologias sustentáveis e inovadoras. Estão sendo feitos investimentos em pesquisas, tecnologias e parcerias com o terceiro setor. As iniciativas do Governo do Estado refletem um compromisso sólido com a sustentabilidade e a eficiência. Esses esforços não apenas posicionam Mato Grosso como um líder em práticas agropecuárias sustentáveis, mas também contribuem significativamente para a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico do Estado.

Anderson Lombardi é secretário-adjunto de Agronegócio e Investimentos no Estado, advogado especialista em direito tributário e servidor público há 17 anos.