Olhar Direto

Terça-feira, 16 de julho de 2024

Opinião

(V. I.), acaba virando piada

A chamada acima, não se trata de uma paranomásia ou paronomásia figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase fenômeno popularmente conhecido como trocadilho. Estamos fazendo sim, alusão a essa famigerada Verba Indenizatória (V.I.), que na realidade, representa um verdadeiro acinte, em função da grande disparidade salarial, existente entre outras categorias que percebem salários irrisórios e, mesmo assim, conseguem executar com eficiência e maestria suas atribuições; a exemplo, os professores da rede estadual, que se encontra em greve, reivindicando melhoria salarial, agora, entrando também a rede municipal, com o mesmo objetivo. Só para que a população tenha conhecimento; a base salarial de um professor é de R$ 1.567,00 e, os mesmos não recebem verba indenizatória.
São conflitantes e aviltantes as disparidades salariais em nosso país, uma vez que algumas categorias recebem salários de verdadeiros “marajás”; enquanto outros recebem salários de miséria.

Bastou uma decisão judicial da desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, reduzindo a verba indenizatória dos vereadores de R$ 25 mil para R$ 7 mil, para que os mesmos entrassem em parafuso, alguns, ameaçando até entrar em greve, era só o que faltava.

A magistrada por sua vez; está apenas fazendo valer o que preconiza a lei 11.905/2011, que fixa o teto salarial dos servidores do poder Judiciário em R$ 22 mil, servindo como base de cálculo para os demais.

Obviamente, os nobres parlamentares irão alegar que o mísero salário recebido por eles, não ultrapassa R$ 15 mil e, que o complemento conhecido como verba indenizatória, anteriormente de R$ 25 mil, acabava elevando o mesmo para R$ 40 mil, isso é uma vergonha.

Será que esses mesmos vereadores, que num passado não muito distante, em campanha apregoavam lutar pelos mais humildes, melhorar a condição de vida dos munícipes, com propostas e projetos exeucuiveis, visando assim, melhorar a vida dos expropriados do capital, pessoas simples que pagam rigorosamente seus impostos, para tê-los revertidos em benefícios e, não para pagar verba indenizatória para que esses mesmos vereadores, possam na próxima eleição estar bem de grana, para fazer campanhas nababescas como as vista no ano passado, e assim, chegarem novamente ao poder, são perguntas, que não querem calar.

A redução dessa famigerada verba indenizatória, de R$ 25 para R$ 7 mil, representará uma economia de R$ 18 mil por cada um dos 25 vereadores, assim sendo, o Legislativo deixará de gastar R$ 450 mil por mês, verba esta, considerada expressiva, diante das reais necessidades de gastos em outras áreas pontuais.

O que é menos compreensivo ainda é como, um duodécimo de R$ 2,7 milhões por mês, não seja suficiente, para que o ordenador de despesas dessa Casa de Leis possa estar cumprindo, o pagamento de todas as despesas e salários dos nossos vereadores com sobra de caixa; por certo deve haver alguma sangria desatada, que esteja inviabilizando ou dificultando, que a referida dotação orçamentária de R$ 2,7 milhões de duodécimo, seja insuficiente.
Pare o mundo, quero descer
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