Já parou para pensar nisso?

Se não, te convido a refletirmos juntos.

Você sabe que reverberar a situação de nada adianta não é mesmo?!

Sim, estamos passando por um momento difícil, para todos nós, sem exceção!

A pandemia tem destruído não só a saúde física de inúmeras pessoas, mas também a saúde mental e social de grande parcela da sociedade, problemas psicológicos ligados à ansiedade e casos de depressão vêm aumentando exponencialmente. De fato é difícil lidar com isolamento social se, em regra, a socialização é justamente a nossa maior e melhor “válvula de escape”.

O caos não restou adstrito ao colapso no sistema de saúde, foi inevitável o impacto na economia, em virtude da completa alteração em todo o mercado, desde a produção até a demanda. A necessidade e obrigatoriedade de paralisação podem vir a provocar uma verdadeira “catástrofe humanitária”, já que a crise econômica mundial tem deixado de ser latente.

Mas a verdade é que todos nós já sabemos disso, tal como outrora referenciado, é algo literalmente INEVITÁVEL diante da situação ora vivenciada.

Então, você acha mesmo que bater nessa tecla diariamente mudará alguma coisa?!

Que essa reverberação será capaz de acarretar o fim da pandemia, o restabelecimento do sistema de saúde, já intrinsecamente falho; ou da economia, com a consequente circulação de capital?!

Certamente que não, sejamos racionais! Não é hora de se desesperar!

A verdade é que precisamos entender de uma vez por todas que não existe alternativa mais eficiente que buscar maneiras de se beneficiar com os efeitos ocasionados pela crise, seja ela qual for à crise, pois não podemos simplesmente passar, sofrer e reclamar, sem agregar lições e aprendizados, é a exata descrição daquela conhecida filosofia da vida: “enquanto uns choram, outros vendem lenço”.

A verdade é que essa não é a primeira nem a última crise pela qual passaremos, é necessário ter a sensibilidade de enxergar, e principalmente QUERER enxergar, além daquilo que para nós já se é considerado “normal”.

É preciso ter em mente que uma crise pode ter a capacidade de abrir espaço para aquisições não convencionais, podendo vir a ser aquela oportunidade que tanto esperávamos para se adaptar ao novo. Às vezes, o remédio pode parecer amargo, mas é necessário. Lembre-se que quanto maior for a nossa flexibilidade, maiores serão as chances de permanecermos ilesos.

E também o fato de que uma crise possui a capacidade de evidenciar ineficiências até então ocultas, não apenas as nossas, mas de eventuais concorrentes, pois durante a calmaria é natural uma maior tolerância com aquilo que já poderia ter sido corrigido. É imprescindível que tenhamos a consciência de que este pode ser o melhor momento para se investir em qualificação profissional; afinal, em determinadas situações, a melhor maneira de avançar é visualizando um possível e iminente retrocesso.

Enfim, uma crise deve ser considerada oportunidade de se expandir, nosso desempenho pós crise depende de como nela entramos e do que fizemos no seu desenrolar. Estar aberto às inovações palpáveis, se reinventar e buscar aperfeiçoamento certamente fará com que este momento nos deixe ainda mais forte.

A verdade é que precisamos ser um misto de otimismo e realidade, não nos deixando levar pelo pessimismo alheio, pois esse sentimento jamais será capaz de nos fazer crescer. Analise pontualmente sua situação. Identifique suas forças e debilidades. Perceba as oportunidades e plante suas grandes apostas.

Não deixe passar as oportunidades que a pandemia tem nos possibilitado!




Erika Silva – Advogada atuante nas áreas criminal, administrativo, militar e ambiental. Entre em contato pelo email: erikarol.adv@gmail.com ou Instagram: @draerikaasilva