Olhar Direto

Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Opinião

A importância da natureza comungada com o tempo

O tempo se esqueceu da lua, num piscar de olhos. Também, sequer sentiu o calor do sol. Estes dois astros que o regem, viram-no passar, com a mesma lentidão dos dias anteriores. Embora o ritmo cronológico do tempo seja constante, e rigoroso perante as horas, minutos e segundos, os mesmos efeitos climáticos, são conscientes de que dependem dos comportamentos do ser humano. O que desvenda essas atitudes é a de responsabilidade dos infames e hipócritas que insistem em ser desbravadores da naturea. Desbravadores ou cretinos? Deixo a resposta para aqueles que são mais ou menos radicais.

A natureza, em suas particularidades, tem, por razões superiores que ultrapassam a lógica de necessidades egoístas da humanidade, de lutar contra a tecnologia conquistada pelo homem, mas que é utilizada pra o mal comum. Parece brincadeira, mas, quando descobriram o fogo, foi uma revolução jamais esperada. Nos dias de hoje, o fogo fomenta a desgraça, pois o coloca primordial para desconstruir o seu próprio mundo.

Como diz Vinícius de Moraes “A vida é uma só, duas que é bom, ninguém vai me dizer que tem, sem provar, muito bem provado, com cartório passado no céu e assinado embaixo: Deus, e com firma reconhecida”. Ora, ora, ora, como desfazer a ignorância dos chamados racionais? se eles mesmos não o que fazem? e se sabem os efeitos e estragos que fazem, qual é a razão de ser delinquente?

Não existe a ideia que andam dizendo por aí: “vida que segue”. Essa frase parece ser um amuleto pra os aleijados mentais. A vida de cada ser humano, de fato é uma só, mas... e a natureza que mantem a vegetação que nos produz alimentos e mata a nossa sede? Então, sem essa de dizer “vida que segue”. Segue pra quem? e pra onde? Responda quem for capaz. Mas, por favor, é importante que tenha fundamentação que convença.

Mais uma do Vinícius: “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”. Uma dessas diferenças ideológicas é a ambição diplomada pela ignorância, em acharem que os direitos são todos seus. São pobres coitados que desconhecem que a vida contem vários ciclos de sobrevivência e que nós, seres humanos, nada somos, ou seríamos, se não fosse a luta constante da natureza para continuar de pé e o que é pior: sabendo que ela está de pé, estará salvando a vida de todos os infames, mas pobres coitados, que parecem não saber o que estão fazendo.


Gilson Nunes é jornalista 
 
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