Um povo sem cultura é um povo sem história, pois a cultura proporciona prazer em: Ser, Fazer e Pertencer, sendo este o prazer saído de viver e é uma força capaz de reverter muitos problemas, como os das drogas e criminalidade dentro de uma sociedade.

Em síntese podemos dizer que, a cultura se apresenta na sociedade como um instrumento importante, pois ela une comunidades e gera a sensação de pertencimento, às mais diferentes classes sociais.

A exemplo, a comunidade cultural Flor Ribeirinha, com 30 anos de história é considerado um dos grupos folclóricos que resgata à cultura mato-grossense e brasileira, talvez, o mais longevo de todos.

  Na batuta do grupo folclórico Flor Ribeirinha, está uma das mulheres mais empoderadas do nosso Estado, a senhora Domingas Leonor, conhecida popularmente como Dona Domingas, uma batalhadora incansável no resgate da nossa história e cultura através da dança. A mesma não mede esforços no sentido de propagar a nossa cultura além-mar.

O grupo realmente avançou além-mar, levando a nossa cultura, ao conquistar prémio no ano de 2017, em Istambul na Turquia, esta conquista sem dúvida alguma deu novo alento ao grupo, mudando a perspectiva com relação a participação dos festivais.

Alçaram novos voos, em 2021 conquistando o bicampeonato na Polônia; e em 2022 na Bulgária alcançaram o tricampeonato. E já se preparam para as competições na Correia do sul no mês de outubro.

O grupo Flor Ribeirinha, recentemente apresentou um projeto de reestruturação do espaço físico de sua sede,  à primeira-dama de MT, Virginia Mendes e ao governador Mauro Mendes, através dos representantes da Associação Flor Ribeirinha, netos da fundadora Domingas Leonor, Avinner Brandão (gestor Cultural) e Jonnhy Brandão (diretor – administrativo).

A finalidade desse projeto é de: ampliar e reformar a sede localizada na comunidade São Gonçalo Beira Rio. Eu, conheço o espaço físico in loco, bastante modesto e simples eu diria até humilde, porém revestido de muito amor e carinho pelos frequentadores, que em média chegam a participar 300 pessoas nesse espaço, realmente eles precisam de melhorias estruturais.

A escolha da primeira-dama Virginia Mendes como madrinha desse projeto social foi algo realmente salutar, por se tratar de uma pessoa extremamente altruísta, voltada principalmente às causas sociais dos menos favorecidos pela sorte, os expropriados do capital.  

As redes sociais não mentem, acompanho pari passu as ações da primeira-dama Virginia Mendes, posso afiançar, ser ela uma das melhores primeiras-damas que passaram pelo Estado, principalmente por ter seu olhar voltado sempre às causas sociais, em prol dos mais humildes. Essa, é minha modesta opinião.


Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo