Neste mês, enquanto homenageamos as mulheres, é crucial reconhecer e honrar a diversidade de experiências enfrentadas por elas em todo o mundo. É imperativo direcionar nossa atenção para as mães atípicas. Suas jornadas podem ser marcadas por desafios únicos, mas também são impregnadas de amor, resiliência e uma força inabalável.

Essas mães enfrentam uma variedade de obstáculos, desde garantir acesso à educação e terapias até equilibrar suas responsabilidades de cuidar de seus filhos com as demandas do trabalho. Para muitas mães atípicas, a jornada começa como mães solteiras, enfrentando os desafios da criação dos filhos sem o apoio de um parceiro. Elas não apenas lidam com as lutas diárias para garantir o bem-estar de seus filhos, mas também enfrentam questões financeiras, emocionais e logísticas sozinhas. Além disso, muitas dessas mães precisam trabalhar para sustentar suas famílias, o que adiciona uma camada extra de complexidade à equação. Equilibrar as demandas do trabalho com as necessidades de seus filhos muitas vezes resulta em uma jornada extenuante, exigindo uma resiliência e força extraordinárias.

Uma das principais preocupações para as mães atípicas é garantir que seus filhos tenham acesso à educação e oportunidades de inclusão. Isso frequentemente envolve lutar contra sistemas educacionais que não estão preparados para atender às necessidades específicas de seus filhos. Além disso, elas trabalham incansavelmente para promover a inclusão de seus filhos em ambientes sociais, culturais e comunitários, combatendo o estigma e a discriminação.

Garantir que seus filhos recebam terapias adequadas é uma prioridade máxima. Elas também estão sempre em busca de oportunidades para melhorar a qualidade de vida de seus filhos, seja por meio de atividades recreativas adaptadas, programas de apoio comunitário ou acesso a tecnologias assistivas.

Apesar dos desafios enfrentados, as mães atípicas são verdadeiras guerreiras, cuja dedicação e amor inabaláveis são uma fonte de inspiração para todos nós. Suas jornadas podem ser difíceis e frequentemente solitárias, mas é fundamental reconhecer e celebrar sua força, resiliência e determinação. Suas lutas e triunfos merecem ser reconhecidos e valorizados, e é nosso dever como sociedade garantir que elas tenham o apoio e os recursos necessários para prosperar em suas jornadas maternas.

Mariana Vargas Sifuentes é Mãe Atípica, Analista de Negócios/Requisitos e Advogada.