Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Opinião

Advogado

O Advogado, no exercício da profissão, precisa ter convicções jurídicas e, acima de tudo, convicções sociais.
 
Precisa, também, atuar de forma a contribuir na defesa e no zelo da classe.
 
Precisa, ainda, se envolver nos problemas nacionais, manifestando soluções segundo o direito, a equidade, a verdade e a justiça.
 
Não deve se envolver com os problemas políticos apenas pelo troco do metal, não raro em imprudentes litígios, obrigando-o à dolorosas inquietações.
 
É preciso que os advogados, em especial os jovens, sempre capazes de entusiasmo, estabeleçam limites tanto para não permitir a crise moral da profissão quanto para o restabelecimento da ética e da moral nos Poderes da República.
 
A sociedade assiste, ansiosa, o desenvolver dos julgamentos do Poder Judiciário e crê que só esses julgamentos poderão restaurar a ordem e a lei.
 
É, pois, tempo de se pensar na observada participação do Advogado, que não pode, segundo Dupim, se afastar da coragem civil, que faz o "homem capaz de mais árduos sacrifícios, por obedecer à sua consciência e às suas convicções."
 
O momento é de patriotismo jurídico em nome do bem e do bom. Zanardelli explica: "o lema da advocacia é a mais absoluta dedicação à causa, à liberdade, a democracia e ao progresso." (L' Avocatura).
 
Compete-lhe, pois, o dever de participar na ressurreição da legalidade na República Federativa do Brasil, apontando os entulhos dos poderes, as leis inconsequentes, destituídas de senso jurídicas e de justiça, em reverência a dignidade e em confronto à corrupção.
 
Essa participação levará à expressão de Ruy Barbosa, quando se referiu a um dos aspectos da atividade da advocacia: "encerra em sí a eterna resposta da consciência jurídica aos abusos do poder, que não necessitaria corrompe-la, se a soubesse consultar."
 
A nós, advogados, cabe essa reflexão.
 

Zaid Arbid é advogado.
 
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