Um dos únicos do Centro-Oeste a compor o movimento cultural Geração 80, o artista plástico cuiabano Gervane de Paula, teve a trajetória exaltada em uma reportagem da Folha de S.Paulo, onde foi lembrado por mostrar “as veias abertas de Mato Grosso” ao abordar temas como tráfico de drogas, agronegócio e caça ilegal em suas obras. 

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Até 1º de setembro, telas de Gervane de Paula que fazem um recorte das mais de quatro décadas de carreira podem ser visitadas na Pinacoteca de São Paulo, onde expõe pela primeira vez suas pinturas iniciais, autorretratos e trabalhos de cunho crítico sobre a experiência da vida Mato Grossense. 

Obras como Mapa, de 2016 e Pantera Negra, de 2023, podem ser vistas na Pinacoteca de São Paulo. No movimento Geração 80, Gervane de Paula teve a companhia de Adir Sodré. Juntos eles integraram a mostra “Como Vai Você, Geração 80”, no Rio de Janeiro, que anunciava uma nova leva de artistas nacionais. 

Pouco depois da mostra, Assis Chateaubriand, fundador do Masp, comprou boa parte das obras de Paula, lembra a reportagem da Folha de S.Paulo. 

Em um dos trechos da entrevista, o cuiabano explica que a maioria dos compradores de suas obras ainda são colecionadores de instituições do Sudeste do Brasil. Para Gervane, o tom político das telas não agrada “quem quer comprar arte para decorar a casa”.

Leia a reportagem aqui.