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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Encerramento de projeto da SEC terá shows de Hip Hop e batalhas de MC's nesta semana

Foto: Da Assessoria

Encerramento de projeto da SEC terá shows de Hip Hop e batalhas de MC's nesta semana
Dois shows marcam, nessa semana, o lançamento do edital 2016 do “Prêmio Territórios”, idealizado pela Secretaria de Estado de Cultura. O festival “Hip Hop Contemporâneo” acontece na próxima quinta-feira (18) na Praça Alencastro e na sexta-feira (19) na Praça do Jardim Vitória.


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No evento serão divulgados, também, os resultados das ações educativas desenvolvidas por dois meses, que englobam modalidades do movimento Hip Hop, como oficinas de break, MC, grafite, DJ e outros.

Na tarde de quinta-feira acontece a batalha de MCs com doze atrações locais e os paranaenses ‘Quase Nada’ e ‘Tripa Seca’.

De acordo com a assessoria, o lançamento do edital acontece a partir das 14h de sexta (19), no Jardim Vitória e, um pouco mais tarde, a partir das 17h, será comemorado o encerramento do projeto aprovado no Prêmio Territórios de 2015. Os alunos protagonizam o evento ao lado de mais 11 atrações.

O “Prêmio Territórios” incentiva projetos culturais que promovem a inclusão social e, de acordo com o secretário Leandro Carvalho, projetos como o do Jardim Vitória revelam o potencial e extrapolam os objetivos de valorização e fortalecimento de atividades artísticas e culturais realizadas em espaços independentes, protagonizadas por profissionais da cultura.

“Eles ressignificam espaços, alcançam comunidades, multiplicam as ações e servem como força motriz para consolidação de uma cadeia produtiva da arte em suas mais diversas nuances”, pontua.

Lígia Viana, idealizadora do projeto Hip Hop Contemporâneo, explica que o Centro Comunitário Jardim Vitória, espaço que sedia o projeto, une crianças e adolescentes focados na capacitação artística.

“O grafite, por exemplo, mudou a cenário. O Centro Comunitário se transformou em uma verdadeira galeria. Um projeto como este muda positivamente o cotidiano de uma comunidade periférica. Para se ter uma ideia, com as oficinas e shows previstos, mais de duas mil pessoas serão alcançadas. Além disso, mais de 15 coletivos dedicados ao hip hop estiveram envolvidos em todo o processo”, afirma.

Dj Taba, também parceiro, afirma que é necessário que ações como essa aconteçam em outros bairros e até cidades. “Sem contar que não só os alunos, os arte-educadores também se beneficiam com este processo de engajamento. Eles têm que se aprofundar mais, pesquisar. E repassando seus conhecimentos, se aperfeiçoam enquanto profissionais. Ainda mais que são remunerados pelo trabalho”, diz. Lígia Viana completa: “A cultura de rua ainda é marginalizada e o incentivo que recebemos da secretaria, valorizou estas ações e fez com que a população as encarasse de forma respeitosa”.
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