Reaberto oito dias após a conclusão de obras para a retirada de sua exposição inaugural, o Memorial Rondon, em Mimoso, distrito de Santo Antônio do Leverger (município a 35 km de Cuiabá), encontra-se aberto a visitações desde a quarta-feira (11). A obra, projetada em 1997 e iniciada em 2001, ficou parada ao longo de 12 anos, sendo retomada somente no ano de 2015, custando o total de R$ 2,9 milhões. A edificação foi entregue em agosto deste ano.
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De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedec) a interrupção nas visitas, no dia 31 de outubro, decorreu do encerramento da exposição do fotógrafo Mario Friedlander, que reunia material documental sobre o trajeto feito pelo Marechal. Além disso, um “mal entendido” relacionado ao período de votação e aos feriados que o sucederam culminaram para o fechamento temporário.
“Graças ao esforço da Sedec, e da Secretaria de Cultura conseguimos reabrir em tempo recorde o memorial Rondon, que está funcionando normalmente para visitações”, explicou o secretário de Turismo, José Carlos Nigro. Ao Olhar Direto ele também falou sobre o projeto de Governo do Estado de ligar a Baia de Chacororé, em Barão de Melgaço (66 km de Cuiabá) ao Memorial.
O Complexo foi idealizado pelo arquiteto José Afonso Botura Portocarrero com coautoria de Paulo Molina. Possui referências indígenas, uma das principais lutas de Rondon, que idealizou o Parque Nacional do Xingu. Com mais de três mil metros quadrados, abrigará atividades comunitárias e de apoio ao turismo, como comercialização de artesanatos, guias turísticos, informações aos visitantes, salas de exposições e também uma biblioteca.
O memorial, que recebeu o nome de Complexo Turístico e Histórico de Mimoso, foi idealizado para comemorar os 150 anos do nascimento do Marechal Rondon e faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (Prodestur) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A obra foi idealizada pelo arquiteto José Afonso Botura Portocarrero e tem coautoria de Paulo Molina.
