Quando pensou em qual bairro de Cuiabá abriria o primeiro bar, o estudante de arquitetura e urbanismo Adrianno Victor Weiler, de 25 anos, não fugiu das raízes: como o pai e os irmãos foram criados no bairro Boa Esperança, na capital, as memórias afetivas familiares falaram mais alto. Adrianno escolheu abrir o Maraffa como nova opção dos frequentadores da região universitária.
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"Fui criado em Várzea Grande, mas sempre estive ali com eles também. Tenho um carinho grande pela região, isso influenciou em abrir o espaço no Boa Esperança", conta.
Adrianno explica que o bar é voltado para o público universitário e LGBTQIA+. A decoração foi pensada para ser "instagramável", como são chamados os locais com estética pensada para produção de conteúdo para as redes sociais.
"É para quem curte sentar, conversar, tomar um litrão, ouvir uma boa música e também tirar boas fotos em nosso ambiente interno, onde temos decoração neon, grafites, referências do pop e artes autorais. Sentimos a necessidade de trazer algo colorido, divertido e que fuja do padrão dos bares da região, com valores acessíveis".
O litrão, por exemplo, é vendido por R$ 13, além do bar contar com opções de drinks entre R$ 15 e R$ 22. Adrianno adianta que DJs regionais serão convidados para tocar estilos musicais variados, já que pretende criar ambiente diversificado e aberto para todos.
"Quarta e quinta preparamos uma programação mais 'light' para quem curte sair da faculdade e ir papear com a galera tomando uma cerveja gelada ou um drink, acompanhado de uma boa música em som ambiente na nossa área externa, a famosa Calçadinha. Teremos, nesses dois dias uma lista diversificada de gêneros musicais como: pagode, MPB, rap, rock nacional, indie e reggae".
Já na sexta-feira e no sábado, o Maraffa terá programação mais agitado e "na vibe do final de semana", como define o proprietário. A intenção é que as pessoas possam curtir, beber e dançar no ambiente interno do bar.
Adrianno afirma que o diferencial do estabelecimento é oferecer a experiência gratuita para os clientes, tornando o "rolê" ainda mais acessível.
"Todos finais de semanas trazemos DJs regionais, tocando as músicas mais agitadas pra galera, como; Trap, funk, pop, kpop e eletrônica. Acredito que o nosso diferencial é oferecer essa experiência gratuita para o público, com músicas e um ambiente bem legal para todos que querem um rolê mais acessível".
