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Sábado, 27 de abril de 2024

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Últimos dias do Festival Varilux trazem filmes de diversos gêneros do cinema francês; confira os destaques

Foto: Divulgação

Últimos dias do Festival Varilux trazem filmes de diversos gêneros do cinema francês; confira os destaques
Com 20 filmes de variados gêneros, o Festival Varilux de Cinema Francês já está em sua 14ª edição, fazendo sucesso em várias cidades brasileiras. Em Cuiabá, os amantes da sétima arte podem conferir a seleção de longas-metragens no Cineflix, localizado no Shopping Três Américas, até o próximo dia 22 de novembro. Os filmes são exibidos nas salas VIP do cinema, com ingressos sendo vendidos pelo valor de R$ 21. Para conferir os horários disponíveis, clique aqui. 

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O Festival Varilux tem filmes para todos os gostos: animação, drama, comédia, suspense e romance. A programação traz películas recentes, a maioria inédita no Brasil. A grande inspiração desta edição é o ícone do cinema francês, a atriz Brigitte Bardot. Em Cuiabá, os admiradores da artista podem conferir o clássico “E Deus criou a Mulher”, de Roger Vadim, que será exibido no dia 19 de novembro (domingo), na sessão das 15h45.

Além disso, uma minissérie biográfica com seis episódios conta a história da famosa atriz, protagonizada por Julia de Nunez, atriz franco-argentina, será lançada no site do Festival, no dia 22 de novembro, ficando disponível por um mês, para os fãs conferirem a obra.

Uma obra de grande sucesso da TV francesa em 2023, a série narra a ascensão de Brigitte Bardot na França do pós-guerra, entre 1949 e 1959 – dos seus 15 até os 25, desde a sua educação rigorosa até quando se transforma numa femme fatale, rumo ao estrelato internacional. Codirigida por Danièle e Chistopher Thompson, a série estreou com sucesso na TV francesa em 2023 e um dos destaques foi a caracterização de Julia de Nuniz por sua semelhança com Bardot. O elenco principal conta ainda com Victor Belmondo, Hippolyte Girardot e Géraldine Pailhas.

  

Festival Varilux

O festival acontece em mais de 50 cidades brasileiras, em dezenas de cinemas participantes. As edições sempre são sucesso entre o público cinéfilo do país, mantendo viva a paixão pelos filmes franceses.

"Os espectadores sempre receberam com entusiasmo nossa programação e aguardam com ansiedade as datas do festival. O papel do Varilux é promover o cinema francês em todo o país e apoiar o trabalho dos distribuidores locais. A queda na audiência média das produções brasileiras e estrangeiras nos cinemas é estimada em 80% em 2023. Todos nós, que atuamos no audiovisual, trabalhamos para reverter esses números” enfatizam os diretores e curadores do festival, Christian e Emmanuelle Boudier.

Em conversa com o Olhar Conceito, um dos telespectadores desta edição do festival, em Cuiabá, o escritor José Eduardo Fernandes Moreira da Costa, já conferiu cinco obras francesas nos últimos dias, na companhia de sua esposa. Para ele, o cinema francês é “preserva a identidade nacional, saberes e sua visão de mundo”.

“Eu acho a iniciativa da Varilux, de cinema francês, antes de tudo, muito inteligente e é uma questão de identidade nacional, da França preservar sua identidade, seus saberes, sua visão de mundo, em meio a uma globalização em massa de Hollywood, que é uma outra maneira de fazer cinema, o de massa”, afirma José Eduardo.

“Os filmes franceses levam o telespectador a pensar sobre a vida, a pensar seu lugar no mundo, e o estar no mundo. Pretendo ver mais filmes no festival, e os cinco que assisti, todos eles são de temáticas variadas e que dizem muito ao povo francês. Alguns são também de inquietação do ser humano como um todo. A França ela tem a tradição de pensar o homem universal, e ela faz isso muito bem, na sétima arte, que é magnífica”, complementou.

Recomendações de filmes

Até o dia 22 de novembro, alguns dos destaques do Festival vão para as obras "Culpa e Desejo", "O Desafio de Marguerite", “Making Of”, “As Bestas”, “Almas Gêmeas”, “Disfarce Divino”, entre outros. Confira abaixo os trailers e informações.

"Making Of", de Cédric Kahn, conta uma filmagem que sai dos trilhos, cheia de ideias, sentimentos e surpresas. No elenco, os atores Jonathan Cohen, Denis Podalydès e Stefan Crepon. Graças ao festival, o filme poderá ser assistido no Brasil antes da França, onde está programado somente para janeiro de 2024.
 
No papel de um casal que se muda para uma aldeia galega para se conectar à natureza, os franceses Denis Ménochet, Marina Fois protagonizam "As Bestas", sob a direção do espanhol Rodrigo Sorogoyen - o longa foi apresentado na mostra Première no Festival de Cannes de 2022 e recebeu Prêmios Goya e Prêmios CEC em 2023 de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme 2022.
 
Integrante da competição oficial de Cannes desse ano, "Culpa e Desejo" marca o retorno de Catherine Breillat, após uma pausa de dez anos na direção (seu filme anterior, "Uma Relação Delicada", com Isabelle Huppert" foi realizado em 2013). O drama conta com Léa Drucker no papel principal e a trama mergulha na intimidade provocante e erótica, tendo como pano de fundo um escândalo familiar.

 

Terceiro longa-metragem de Anna Novion, "O Desafio de Marguerite" estreou na seção de exibições especiais do Festival de Cannes 2023 e também foi destaque na 1ª edição do Festival Internacional de Cinema de Biarritz. Estrelado por Ella Rumpf, acompanha a saga de uma jovem que atua na matemática de alto nível, mas decide dar uma guinada e começar tudo de novo.



Estrelado por Karin Viard, que já esteve muitas vezes em cartaz no Varilux ao longo de outras edições, o drama "Disfarce Divino", de Virginie Sauveur, narra a saga de Charlotte que, após descobrir que o falecido padre da paróquia, na verdade era uma mulher e praticava sua vocação por anos sem que ninguém suspeitasse, decide iniciar uma investigação em meio à comunidade.

 

Estrelado por Benjamin Voisin, o drama "Alma Gêmeas", de André Téchiné, acompanha a recuperação de um tenente francês, sob a cuidadosa vigilância de sua preocupada irmã Jeanne. Mas, estranhamente, ele não parece muito ansioso para se reconciliar com quem era.
 


Com direção de Baya Kasmi, na comédia "O Livro da Discórdia", Youssef Salem escreve um romance parcialmente autobiográfico inspirado em sua juventude e, em particular, nos tabus que rodeiam a sexualidade no ambiente onde cresceu. Porém, o livro causa uma certa tensão familiar e ele precisará manter a união de todos.

 

Depois de conquistar o Teddy Award no Festival de Berlim e o Prêmio Especial do Júri da mostra Encounters, "Orlando, minha biografia política", de Paul B. Preciado, integra essa edição. O filme é uma adaptação de uma das obras mais conceituadas da escritora Virgínia Woolf, 'Orlando', de 1928. Esse "docu-ficção" convoca um teste de elenco de 25 pessoas, todas trans e não binárias, para interpretar a personagem fictícia de Woolf, enquanto narram as suas próprias vidas.
 
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