Morreu na última quinta-feira (16), em sua residência no bairro Distrito Industrial, em Cuiabá, a escrivã da Polícia Civil Néria Regina dos Reis Carvalho de Campos Padilha, 42 anos. Segundo a perícia, ela teria esbarrado em uma extensão elétrica de 220 volts, que estava com fios de cobre expostos.
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Conforme as informações da polícia, a escrivã passou o dia todo sem dar notícias. Sendo assim, conhecidos resolveram ir até sua casa, onde encontraram a mulher já morta.
A escrivã estava deitada na cama, já sem os sinais vitais. Em cima da sua perna, foi encontrada a extensão, que estava com fios de cobre expostos, o que pode ter causado o choque que matou a vítima.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou a morte da escrivã.
Neia deixa um filho de 13 anos. Ela já atuou na Delegacia de Defesa das Mulheres, Delegacia Repressão Entorpecentes, Diretoria Metropolitana, Deletran e GCCO.
O delegado-geral, Mário Dermeval Aravechia de Resende, lamentou a morte da escrivã, elogiando-a como pessoa e como profissional. “Magnifica policial que prestou os seus trabalhos com destaque por onde passou e que por quase duas décadas se dedicou, se entregou a Polícia Civil. Neste momento, queremos confortar os familiares e agradecer com muita satisfação e orgulho a atuação da escrivã para os trabalhos e desenvolvimento da Polícia Civil”, disse.
"Era uma pessoa expetacular, muito prestativa, que cuidava da mãe, do filho pequeno e que como pessoa era muito atenciosa e querida no meio policial", disse o escrivão Bento Roseno da Silva, colega de turma, de trabalho e amigo pessoal de Neria.
