Com liberação do funcionamento dos setores enquadrados como atividades essenciais, as academias reabriram nesta sexta-feira (24) em Várzea Grande, após decisão proferida na noite de quinta pelo juiz José Luiz Leite Lindote, que prorrogou a quarentena, mas mandou seguir o decreto estadual. A Techfit, localizada na avenida Couto Magalhães, se adaptou às medidas de prevenção ao coronavírus para dar segurança aos alunos.

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Os profissionais do ramo de atividade física sempre defenderam o funcionamento das academias. Isso porque manter um comportamento sedentário, segundo argumentam, pode ser ainda pior, diante da ameaça da Covid-19.  

Gerente há cerca de um ano, Leonardo de Araújo, 23 anos, comentou que a academia vinha com um crescimento considerado bom. Em 2019, inclusive, a Techfit recebeu um mérito empresarial da Câmara Municipal de Várzea Grande por se destacar na qualidade de empreendedor, fomentando economia local, gerando empregos, rendas, tributos e atuando em favor do crescimento econômico.  



“O primeiro mês do ano foi muito bom. Fevereiro estava sendo ótimo. Março estávamos alavancando nosso gráfico, mas no dia 19, foi decretado a primeira quarentena. Ficamos 45 dias parados, depois na segunda semana de retorno, tivemos uma queda, cerca de 30%”, lamentou.

Apesar disso, o gerente tem expectativas que consiga manter o mesmo número de clientes ativos de antes da pandemia. “Após o decreto de que as academias são serviços essenciais, o que já estava no cenário federal, agora acredito que os alunos retornarão aos poucos. Alguns estão com medo, moram em outros bairros, querem se resguardar. Acredito que entre três e quatro semanas, devemos conseguir o número de ativos novamente”, disse.



Entre as medidas adotadas pela academia estão a disponibilização de álcool em gel 70% para uso de clientes e dos funcionários, obrigatoriedade do uso de máscaras, intensificação da limpeza dos equipamentos e panos descartáveis. “O cliente usou, joga fora e pega outro, para poder trazer mais segurança e gerar mais credibilidade ao nosso trabalho”, asseverou o gerente.

Antes da pandemia em um horário de pico, conforme Leonardo, a academia costumava ter entre 50 e 60 alunos. Agora, há um controle do acesso de pessoas. “Hoje a gente trabalha com no máximo 30 pessoas dentro da academia.  Se o cliente entrou, e deu 30, o outro fica aguardando. Saiu, a gente libera para que outro possa entrar”, explicou.