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Sábado, 29 de junho de 2024

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CONFLITO RÚSSIA X UCRÂNIA

“Essa guerra não é do povo, é política”, diz ucraniana que mora em Cuiabá

Foto: Daniel Leal/AFP

“Essa guerra não é do povo, é política”, diz ucraniana que mora em Cuiabá
A ucraniana Olya Yaroslavivna, que mora em Cuiabá desde 2016, vive um momento de tensão com os ataques da Rússia a Ucrânia. Parte de seus familiares moram na capital Kiev e outros perto da fronteira. Para ela, a guerra iniciada na madrugada esta quinta-feira (24), não é do povo e sim, uma questão política.


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“Tenho muitos amigos russos e todos nós estamos chocados. Essa guerra não é do povo russo e ucraniano, só política. Nada mais. Só que o povo está no meio”, avaliou em publicação nos stories do Instagram.

“O Putin declarou a guerra contra o meu país Ucrânia. Não acreditam nas palavras dele que a operação militar somente nos territórios que estavam em disputa todos esses oito anos no leste da Ucrânia”, diz.

Assim como Olya, o mundo acompanha a invasão da Ucrânia pela Rússia, após autorização do presidente Vladimir Putin.  Os ataques por terra, mar e ar já causam mortes, prisões e muita preocupação.  

Conforme ela, todas as cidades da Ucrânia com pontos militares importantes estão sendo atacados. “Minha família, graças a Deus, está bem. Mas estou bem preocupada, claro... eles moram bem perto da fronteira com a Rússia”, afirma a confeiteira, que também acrescentou que alguns familiares estão na capital Kiev.  

A confeiteira aproveitou também para pedir ponderação das pessoas que pedem informação. “Se vai ter alguma, eu falo. No geral, as notícias vocês podem achar nos sites, não vou conseguir falar notícia diferente. Eu estou no Brasil e minha família lá. E eu só estou orando pelo melhor. Única coisa que peço é para orar comigo”, salienta.

Por fim, agradeceu o apoio das pessoas que lhe enviaram mensagens de apoio.
 
Entenda
 
A Rússia reclama de uma possível adesão da Ucrânia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), formada por 30 países, inclusive o EUA, para fazer frente à extinta União Soviética.
 
Putin considera a Otan uma ameaça à segurança da Rússia por sua expansão na região. Por volta de 5h45 de hoje (23h45 de ontem, conforme horário brasileiro), Putin autorizou uma “operação militar especial”.

"Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças [ucranianas] é inevitável. Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse o presidente russo em pronunciamento transmitido em rede nacional.
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