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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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inflação nos alimentos

Preço da cesta básica aumenta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

Preço da cesta básica aumenta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese
As desonerações promovidas pela presidente Dima Rousseff (PT) em relação aos alimentos da cesta básica parece não terem sido sentidas ainda no mercado. Isto porque os preços dos gêneros alimentícios essenciais continuaram em alta e subiram em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 


Segundo o Dieese, as maiores elevações foram apuradas em Vitória (6,01%), Manaus (4,55%), e Salvador (4,08%). Retrações ocorreram em Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%).

Apesar de ser capital do principal produtor de grãos e de carne bovina do país, Cuiabá não é relacionada entre as 18 principais capitais do país onde o realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. No entanto, cidades como Campo Grande (MS), Vitória (ES), Aracaju (SE) e João Pessoa (PB) e Natal (RN) estão entre aquelas capitais onde o custo da cesta básica pode ser medido.

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No último mês, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 336,26). Depois aparecem Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44).

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Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em março deste ano, o menor salário pago deveria ser R$ 2.824,92, ou seja, 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Em fevereiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.743,69 ou 4,05 vezes o piso vigente. Em março de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.295,58, o que representava 3,69 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).

Variações acumuladas
No primeiro trimestre de 2013, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações situaram-se em Salvador (23,75%), Aracaju (20,52%) e Natal (16,52%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (5,97%), Belém (7,47%) e Curitiba (8,65%).

Em doze meses - entre março de 2012 e março último - período em que o DIEESE divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande – MS, em todas as regiões houve aumento acima de 10%, com as maiores variações situando-se em: Fortaleza (32,78%), Salvador (32,63%) e João Pessoa (28,01%). As menores variações foram verificadas em Belém (19,09%), Curitiba (19,78%) e Florianópolis (20,29%).
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