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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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“Executiva Nacional começa a enxergar minha liderança”, diz Valtenir após ameaçar saída do PSB

Foto: Reprodução

Deputado quer respaldo da Executiva Nacional para comandar o partido

Deputado quer respaldo da Executiva Nacional para comandar o partido

A homologação do diretório estadual do PSB por parte da executiva nacional é uma vitória do deputado federal Valtenir Pereira (PSB). Apesar da demora da direção em pacificar o conturbado ambiente socialista, a decisão dá estabilidade aos dirigentes partidários e concretiza muitos acordos feitos entre o atual presidente e lideranças municipais para viabilizar as eleições de 2014.


O anúncio feito na última quarta-feira (18.9) pela executiva nacional, em Brasília, no entanto, ainda não garante o deputado no comando do partido. Isso porque o próprio Valtenir criticou a falta de pulso na nacional para arbitrar as brigas internas entre ele e o grupo formado principalmente pela deputada estadual Luciane Bezerra e o prefeito Mauro Mendes.

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Em entrevista ao Olhar Direto após uma semana cheia de declarações e reviravoltas, o deputado reclama a falta de respaldo da Nacional pelo trabalho “formiguinha” feito por ele para fortalecer o PSB no Estado.

“Eu suei a camiseta pelo PSB e não estava sendo reconhecido pela direção nacional, por causa de meia dúzia de fofoqueiros que ficaram minando meu trabalho. Mas agora há uma porta aberta para o diálogo. Homologar é um passo importante. A Nacional começa a enxergar a minha liderança. Temos a estratégia para o PSB em todo o Estado. Homologado, o partido começa a ter estabilidade na condução do processo”, declara.

Valtenir diz que os problemas internos começaram com a instituição da Comissão Provisória, em setembro de 2011, e com a promessa até então descumprida da Executiva Nacional de instituir um diretório permanente.

Ele afirma ainda que neste período cumpriu rigorosamente o estatuto do partido, ficando responsável por conduzir o partido pelo interior do estado e deixando para Mauro Mendes o diretório da capital.

“Em 2012, visitei 115 municípios em 50 dias, alguns mais de uma vez, na reta final das eleições para ajudar Mauro Mendes a ganhar. Ao todo, elegemos 82 vereadores, 12 prefeitos e 12 vice-prefeitos. Eu fiz a minha parte, mas começam com picuinhas, fuxicos feitos no estado e levados à Nacional”, comenta.

O deputado também explica porque pensa em deixar o PSB caso os problemas internos persistam e a Nacional não homologue definitivamente o diretório regional.

“A Nacional não enquadrou os fofoqueiros. Mas antes que me passem a rasteira e me derrubem da condução em 2014, é melhor que eu saia se não resolverem estas questões”, afirmou.

Se a homologação não ocorrer até o dia 5 de outubro, o presidente regional pode ser destituído. Integrantes da Executiva Nacional devem entregar um ofício ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nos próximos dias comunicando a reestruturação do partido em Mato Grosso.

Em meio ao conflito, o parlamentar chegou a receber convite do Partido da Ordem Republicano da Ordem Social (PROS) para encorpar a nova legenda em Mato Grosso.
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