Olhar Direto

Domingo, 30 de junho de 2024

Notícias | Política MT

eleições 2014

Indecisão de grupo de Silval beneficia campanhas da oposição, avalia Júlio Campos

Foto: Democratas

Júlio comanda os trabalhos no DEM

Júlio comanda os trabalhos no DEM

A indecisão do grupo de apoio ao governador Silval Barbosa (PMDB) tem sido dado grande vantagem à candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do estado. A avaliação é do deputado federal Júlio Campos (DEM), que assumiu o DEM estadual e tem sido um dos coordenadores do grupo de oposição que tenta retomar o poder após 12 anos da era Maggi/Silval.


Segundo ele, Taques tem a seu favor o fato de ter um grupo de propagandistas que tem divulgado sua candidatura abertamente, ao contrário do bloco governista, que continua indefinido e perdendo espaço.

Leia mais:
Ter Eraí Maggi na disputa é vital para renovação da política de Mato Grosso, avalia Júlio Campos
Missão de Júlio Campos antes da aposentadoria é tirar grupo Maggi e Silval do Paiaguás

“Taques tem o apoio do Mauro Mendes, do PSB, que é ligado a ele, do Percival Muniz (PPS), do DEM, do PSDB e possivelmente do PTB. O outro grupo não tem sequer nome e a frente de oposição já tem um pré-candidato a governador e se fala em um candidato a senador, que é Jaime Campos, que está se destacando. Temos também a senadora Serys, se ela vir para o nosso projeto e colocar sui nome à disposição, se necessário ao Senado e que pode vir a ser suplente também”, destacou.

Questionado sobe as desvantagens de uma candidatura ser colocada muito cedo na disputa eleitoral, o deputado afirma que a indecisão é mais prejudicial e cita o caso do senador Aécio Neves, eterno presidenciável que nunca decola nas pesquisas.

“Por que o Aécio não decola? Por que não definiu o nome, se é Serra ou Aécio. Se tivesse outro candidato de oposição disputando com Pedro Taques para ser candidato, o senador estaria se digladiando internamente. Assim ele está consolidando seu nome junto aos partidos e à opinião pública”, observou.

Na avaliação do decano, a eleição de 2014 será atípica, pois a sociedade tem outras reivindicações e quer renovação na política.

“O Brasil mudou muito. Há um sentimento em Mato Grosso de fadiga de material. O mesmo grupo está no poder há 12 anos. O pessoal quer uma mudança e o Pedro Taques, sem querer, pode até não querer dizer isso, mas ele representa uma mudança nos rumos do Estado, até nos costumes, na maneira de se posicionar. É o novo que eu não sou, que o Bezerra não é e que o Jaime não é. Até o Jaime que é da década de 90 e que todo mundo conhece já está em fim de carreira. Modificou muito a população nestes oito anos, a economia, o eleitoral de Mato Grosso agora tem outro pensamento”, salientou.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet